sábado, 27 de abril de 2013


O Sacramento da Eucaristia
A Eucaristia é “fonte e ápice de toda a vida cristã”.  A santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa.
É o próprio sacrifício do Corpo e Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz até o seu regresso, confiando assim a Igreja o memorial da sua morte e ressurreição.
É o último dos sacramentos da iniciação cristã, o único que se pode receber repetidamente. Através deste sacramento, de forma muito especial nós católicos nos identificamos, visto que, em qualquer lugar do mundo a Missa é sempre a mesma.

 Ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica:

“1362. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferenda sacramental do seu único sacrifício, na liturgia da Igreja que é o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial.”

1365. Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22, 19-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo corpo que entregou por nós na cruz, aquele mesmo sangue que “derramou por muitos em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).

1366. A Eucaristia é, pois, um sacrifício, porque representa (torna presente) o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e porque aplica o seu fruto: Cristo “nosso Deus e Senhor [...], ofereceu-Se a Si mesmo a Deus Pai uma vez por todas, morrendo como intercessor sobre o altar da cruz, para realizar em favor deles [homens] uma redenção eterna. No entanto, porque após a sua morte não se devia extinguir o seu sacerdócio (Hb 7, 24-27), na última ceia, "na noite em que foi entregue" (1 Cor 11, 13). [...] Ele [quis deixar] à Igreja, sua esposa bem-amada, um sacrifício visível (como o exige a natureza humana), em que fosse representado o sacrifício cruento que ia realizar uma vez por todas na cruz, perpetuando a sua memória até ao fim dos séculos e aplicando a sua eficácia salvífica à remissão dos pecados que nós cometemos cada dia”.

1367. O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: “É uma só e mesma vítima e Aquele que agora Se oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora Se ofereceu a Si mesmo na cruz; só a maneira de oferecer é que é diferente”. E porque “neste divino sacrifício, que se realiza na missa, aquele mesmo Cristo, que a Si mesmo Se ofereceu outrora de modo cruento sobre o altar da cruz, agora está contido e é imolado de modo incruento [...], este sacrifício é verdadeiramente propiciatório”.

1368. A Eucaristia é igualmente o sacrifício da Igreja. A Igreja, que é o corpo de Cristo, participa na oblação da sua Cabeça. Com Ele, ela própria é oferecida integralmente. Ela une-se à sua intercessão junto do Pai em favor de todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do seu corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho unem-se aos de Cristo e à sua oblação total, adquirindo assim um novo valor. O sacrifício de Cristo presente sobre o altar proporciona a todas as gerações de cristãos a possibilidade de se unirem à sua oblação.

Instituição da Eucaristia

Para deixar aos seus apóstolos uma memória do seu amor, para nunca afastar-se dos seus e para fazê-los participantes de sua Páscoa, o Senhor Jesus instituiu a Eucaristia como memória de sua morte e de sua ressurreição, e ordenou a seus apóstolos que a celebrassem até a sua volta. “constituindo-os então sacerdotes do Novo Testamento”.

“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”

O mandamento de Jesus de repetir seus gestos e suas palavras “até que ele volte” não pede somente que se recorde de Jesus e do que ele fez. Visa a celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, de sua vida, de sua Morte, de sua Ressurreição e de sua intercessão junto ao Pai.

Apenas os sacerdotes devidamente ordenados (padres) podem presidir a Eucaristia e consagrar o pão e o vinho para se tornarem o corpo do Filho de Deus.
A Igreja lembra também que a visita ao Santíssimo Sacramento (Jesus presente no Sacrário numa comunidade perto de você) é uma prova de gratidão e de amor para com Cristo.





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