quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dom Orani acabou de divulgar para a imprensa os números da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Ei-los:

3,7 milhões de pessoas na missa de envio.
3,5 milhões de pessoas na vigília.
600 mil pessoas presentes na missa de abertura da JMJ.
R$ 1,8 bilhões desembolsados pelos turistas.
1,2 milhões de pessoas na missa de acolhida do Papa, em Copacabana.
2 milhões de pessoas na Via-Sacra.
427 mil inscrições.
175 países representados pelos peregrinos.
356.400 peregrinos inscritos com hospedagens.
356,4 mil vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições.
72,7% do total de inscritos estiveram na primeira vez no Brasil.
70 mil downloads no site oficial da JMJ Rio2013.
Mais de 200 mil acessos no site oficial da JMJ Rio2013.
Mais de 1,1 milhão de curtidas no Facebook da JMJ Rio2013.
10 mil downloads no Flickr oficial da JMJ Rio2013.
644 bispos inscritos (dos quais 28 são cardeais).
7.814 sacerdotes inscritos
632 diáconos inscritos.
6,4 mil jornalistas credenciados para cobrir a JMJ para 57 países.
264 locais de catequese, em 25 idiomas.
60 mil voluntários.
Mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais.
100 confessionários foram expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca.
4 milhões de hóstias produzidas, 800 mil para missa de envio.
345 toneladas de resíduos orgânicos e 45 toneladas de materiais recicláveis, durante a JMJ Rio2013 (10% a menos do registrado na noite do último Ano Novo).
55% do público inscrito na JMJ é do sexo feminino.

60% do público inscrito na JMJ tem entre 19 e 34 anos.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os números são frios, mas a JMJ está pegando fogo

Equipe de imprensa da JMJ anuncia os números oficiais da Jornada
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

RIO DE JANEIRO, 23 de Julho de 2013 (Zenit.org) - No final dessa manhã, no Centro de Mídia localizado em Copacabana, a equipe da JMJ anunciou os números oficiais da Jornada.

Tendo como mediador Benjamín Paz, gerente do Departamento de Comunicação da JMJ, a equipe anunciou por meio da Ir. Shaiane Machado, responsável das inscrições, e da Ir. Graça Maria, responsável das hospedagens, os números finais da JMJ e informações sobre a hospedagem.

Ir. Shaiane Machado introduziu dizendo aos jornalistas "embora vocês queiram saber de números, nos preocupamos muito com as pessoas".

Temos jovens de 175 países. Um total de 355 mil inscritos, embora as inscrições continuem abertas. Ainda há um ponto no sambódromo para as inscrições. No total são 220 mil brasileiros, 60% da região sudeste, seguidos do Sul, Nordeste (o Estado mais representativo é Pernambuco). Em segundo lugar, logo depois do Brasil está Argentina com um total de 23 mil argentinos, seguidos de 10800 dos EUA, 9200 do Chile, 7706 italianos, 6153 Venezuela, 5500 da França e logo seguem Perú, Paraguai, México e demais países...

A região Sudeste conta com o maior número, tendo em vista a própria localização e a maior facilidade de transporte. A maioria dos inscritos são mulheres, chegando a um total de 56%. Entre os inscritos a maioria são jovens entre 14 e 25 anos. E também temos 10% de inscritos acima de 45 anos. O idioma de comunicação é principalmente o português e depois o espanhol.

Ir. Graça Maria, responsável das hospedagens, informou que há um total 355 mil vagas oferecidas pela população aos peregrinos, divididos dessa forma: 127 862 peregrinos em casas de famílias e 227 747 em instituições particulares, colégios e clubes. Também 132 077 peregrinos pediram alojamento para a semana completa e 47 791 só virão no fim de semana.

"Não podemos ficar só com os números, porque são bastante frios, temos que ver e interpretar o que está acontecendo no Rio de Janeiro. A Jornada tem muitas histórias e essas histórias estão aqui", disse Benjamín Paz, gerente do Departamento de comunicação da JMJ, no final da coletiva.


Fonte: ZENIT

terça-feira, 23 de julho de 2013

Pe. Federico Lombardi: "Foi uma extraordinária experiência de entusiasmo dos jovens e do povo

Coletiva de Imprensa com Pe. Federico Lombardi nessa segunda-feira (22)
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

RIO DE JANEIRO, 22 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O Papa está muito feliz pelo modo como Rio e Brasil demonstraram a sua alegria pela sua vinda aqui, disse hoje às 20hs, na primeira coletiva de imprensa da JMJ, Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, no Media Center de Copacabana.

Pe. Lombardi falou sobre o acontecido durante o percurso no carro, do aeroporto ao Palácio de Guanabara. “A impressão foi muito boa. Foi uma extraordinária experiência de entusiasmo dos jovens e do povo”, disse.

O secretário do Papa – afirmou o porta-voz – “me disse que o Papa estava sempre sorrindo e muito feliz”, ainda que confiou que o secretário teve medo em alguns momentos. Principalmente quando o cortejo errou a rota “e ali houve um momento de um pouco de dificuldade”. A preocupação “é que o entusiasmo podia ser tão grande que seria difícil controlar”, mas não houve medo e nem preocupação, assegurou Lombardi.

A última parte do itinerário do Papa – afirmou Pe. Lombardi - foi feita em helicóptero por uma decisão das autoridades brasileiras, devido as manifestações em torno do palácio de Guanabara.

Assegurou porém que a viagem do Papa “foi maravilhosa e muito tranquila”.  E encontrou-se com os jornalistas, num encontro muito pessoal e cordial, no qual tratou principalmente dois pontos.

“O Papa explicou sua perspectiva sobre a JMJ” que é “ver a juventude não como algo separado, mas os jovens devem ser sempre vistos num contexto mais amplo da sociedade”. E nesse contexto o Papa fala dos jovens e dos velhos. “Os jovens tem a força e os velhos tem a sabedoria. Não devemos separar as diversas partes da sociedade, mas temos necessidade dos dois. Os jovens tem que ser vistos na totalidade da sociedade, disse o Papa aos jornalistas.

O segundo ponto no discurso com os jornalistas, referido pelo Pe. Lombardi, foi contra a cultura do descartável e a favor de uma cultura da inclusão e do encontro, tratando especialmente da falta de trabalho para os jovens e a necessidade do seu desenvolvimento pleno.

O Papa pede a ajuda dos jornalistas porque ele veio dar a sua mensagem, e, sem os jornalistas a sua missão será parcial, afirmou o Porta-voz.

Disse Pe. Lombardi que a "viagem foi muito tranquila mas muito ativa. O Papa tem muita energia. Praticamente não descansa nunca. É incrível.”

Tocando no ponto do seu discurso à Presidente no Palácio Guanabara, Pe. Federico Lombardi destacou o fato do Papa ter indicado bem a sua preocupação pelo Brasil e pelos jovens. Foi um discurso dirigido aos jovens brasileiros e latino-americanos.

Pe. Lombardi relatou o encontro pessoal ocorrido no Palácio Guanabara e disse que os principais pontos do colóquio foram que “a presidente ficou muito impressionada com o discurso do Papa em Lampedusa”, discurso pronunciado há alguns dias atrás, quando o Papa falou muito forte da acolhida dos refugiados. Outros pontos são: o tema da cultura do encontro, da inclusão laboral dos jovens, e por último, o desejo da presidenta de que essa visita ajude no encorajamento da fé católica no Brasil.


Respondendo à pergunta de um jornalisa sobre a visita do Papa à Aparecida, Pe. Lombardi disse que o Papa tem uma grande devoção mariana e esse foi exatamente o seu primeiro desejo quando foi confirmada a Jornada no Rio de Janeiro. “Disse expressamente ao organizador da programação – afirmou o Porta-voz vaticano – que tinha que colocar na agenda uma viagem a Aparecida”. E pegou um dos dois dias de repouso previstos no programa inicial de Bento XVI e colocou essa visita a Aparecida.

Fonte: ZENIT

quinta-feira, 18 de julho de 2013


ABERTURA DA SEMANA MISSIONÁRIA NA DIOCESE DE GARANHUNS


ÚLTIMO DOMINGO...



Elton John: "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade"

A revista semanal Vanity Fair destaca o papa como "Homem do Ano"
Por Antonio Gaspari

ROMA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O semanário Vanity Fair dedicou sua capa de julho (nº 28, 17 de julho de 2013) ao papa Francisco. Com uma foto e a manchete "Francisco, o Papa Coragem", a revista antecipou a escolha do pontífice como "Homem do Ano". Para a Vanity Fair, os primeiros cem dias do papa Francisco o colocaram à frente "dos líderes mundiais que fazem a história".

Seis entrevistados comentam sobre o papa: o escritor Erri De Luca; o pe. Virginio Colmegna, presidente da Fundação Casa da Caridade de Milão; a escritora feminista Dacia Maraini; o escritor não crente Giorgio Faletti; e os cantores Andrea Bocelli e Elton John.

Os comentários são muito interessantes, especialmente os daqueles que não são católicos e que já dirigiram críticas públicas à Igreja. Elton John, por exemplo, escreveu que "o papa Francisco é para a Igreja Católica a melhor notícia dos últimos vários séculos. Este homem, sozinho, foi capaz de reaproximar as pessoas dos ensinamentos de Cristo (...) Os não católicos, como eu, se levantam para aplaudir de pé a humildade de cada um dos seus gestos", porque "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade".

Andrea Bocelli, o cantor que aos doze anos ficou cego por causa de um acidente, revelou que ao ouvir as primeiras palavras do papa Francisco sentiu os olhos cheios de lágrimas. "O papa Francisco entrou no meu coração, conquistou meu coração com a sua humildade genuína, com o poder desarmante da sua fé, com toda aquela experiência vivida que ilumina as suas palavras e torna doce o tom da sua voz".

Erri De Luca, por sua vez, afirmou: "Francisco é o papa do sul, filho da América Latina. A Igreja, com ele, muda de hemisfério e altera o seu centro de gravitação". Segundo o pe. Virginio Colmegna, o papa "é uma grande surpresa, um sopro de esperança, de Espírito Santo. O papa Francisco é testemunha de uma visão da Igreja extraordinariamente nova e ao mesmo tempo fiel à mensagem do evangelho, uma Igreja pobre entre os pobres".

"As pessoas gostam dele", constata Dacia Maraini, contando o que um motorista de táxi lhe disse: "Eu espero que não o matem, porque ele é muito ousado. Eu gostaria de defendê-lo, mas não sei como".

E Giorgio Faletti confessa: "Pessoalmente, eu não tenho o dom da fé, não acredito em vida consciente após a morte, mas Jorge Mario Bergoglio me pareceu já de cara um grande comunicador, uma pessoa cujo rosto inspira aquela bondade que o representante dos católicos no mundo deve inspirar, um homem que tem as qualidades para arrumar, com a sua figura, todos os escândalos que recentemente mancharam a imagem do Vaticano e o que ele representa".


Fonte: ZENIT

terça-feira, 16 de julho de 2013

Festival da Juventude tem mais de 600 atividades confirmadas

Em breve, será divulgada a programação completa do Festival da Juventude.
Por Redacao

RIO DE JANEIRO, 15 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Música, Exposições, Dança, Teatro, Cinema, Trilhas, Itinerários da Fé, Pontos Turísticos são as diferentes atividades que compõem o Festival da Juventude da JMJ Rio2013. Segundo o Setor de Atos Culturais do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013, mais de 600 atividades gratuitas já estão confirmadas acontecerão em várias regiões do Rio de Janeiro.

“Os eventos foram criados para captar a atenção do público, oferecendo a possibilidade de desfrutar da diversidade, qualidade e magnificência da expressão artística - um concerto, um quadro, uma escultura, um filme – para propor um encontro com Deus”, afirma Gustavo Ribeiro, gerente do Setor de Atos Culturais.

O Festival da Juventude será organizado através das seguintes áreas:

1. Exposições

Haverá 45 exposições em diferentes espaços. Dentre elas, destaca-se a “A Herança do Sagrado”, que apresenta mais de 100 obras do Museu do Vaticano e de outros importantes museus italianos. Há ainda “Motoqueiros pela vida”, “Antonio Gaudi - Os dias da criação”, “Corcovado: o redentor e uma oração”, “Oratórios Brasileiros - Objetos de Arte e Fé”, “Os Santeiros Populares Paulistas em visita a Niterói”, “Surf, juventude e vida” e muitas mais.

As exposições “são um maravilhoso veículo para anunciar o Evangelho e expressar o mais íntimo das almas”, explica Paloma Lladó, voluntária espanhola responsável por esta área.

2. Música

Na JMJ Rio 2013, serão 19 espaços onde 158 bandas realizarão 362 apresentações. Acontecerão também três grandes festivais, já tradicionais no Brasil, como o Halleluya, o Hallel e o PHN. Também haverá palcos nas sub-sedes de Niterói, Nilópolis e São João de Mereti e apresentações de grupos de diferentes países, como Uganda, Emirados Árabes Unidos, Jamaica, Peru, Costa Rica, Malawi, Argentina, EUA e Alemanha.

“A música é um instrumento para que os jovens se encantem com Jesus Cristo e a Igreja”, assegura Gabriela Viana, voluntária brasileira responsável pela área.

3. Turismo religioso

Três atos culturais estão incluídos nesta área: as trilhas ecológicas, os Itinerários de Fé e a visita a pontos turísticos. Os Itinerários da Fé constará de visitas guiadas em 34 igrejas da cidade. Já nas trilhas, os peregrinos poderão fazer caminhadas sob a coordenação dos escoteiros.  E os pontos turísticos acolherão os peregrinos com uma programação especial, especialmente no Corcovado e Pão de Açúcar.

Segundo a voluntária colombiana Paula Andrea Garcia Garcia, responsável pela área, o objetivo desses atos é ajudar o peregrino a “descobrir os tesouros da cidade do Rio, cidade que nos fala daquilo que é mais belo, do que é Maior... o Rio nos fala constantemente de Deus”.

4. Artes Cênicas (Teatro e Dança)

Há 59 grupos selecionados para se apresentar. Em sua grande maioria, as apresentações foram especialmente preparadas para a JMJ do Rio: Brasil, França, Itália, Guatemala, Venezuela, Inglaterra. Mais de 15 nacionalidades serão representadas para enriquecer esse grande encontro.

A voluntária francesa Audrey Oliver, responsável pela área, afirmou que “as artes cênicas são um meio fantástico de estabelecer um elo com os jovens. O teatro, a dança, a música são maneiras emotivas de transmitir a fé, de levar o Evangelho até o público, com atuações de grupos de todo o mundo”.

5. Cinema

As 200 atividades de cinema constam de 150 projeções, três pré-estreias internacionais, três concertos de trilhas sonoras e três encontros especiais de “CINEMA+FÉ”, com a participação dos atores David Henrie (EUA), Eduardo Verásategui (México) e o arquiteto Bosco Gutiérrez (inspirador do filme “Espaço Interior”). Além de oito apresentações mundiais dos festivais de curtas e a apresentação exclusiva do trailer do filme “Noah”, superprodução com Russel Crowe no papel de Noé.

“Existe uma programação interessante para que os peregrinos e o público em geral possam desfrutar de filmes, encontros, pré-estreias, concertos, cinefóruns e apresentações que os façam aproveitar as mensagens, que os comova e inspire suas vidas em seu caminho de fé e na sua missão de ir e fazer discípulos em todas as nações”, afirma Teresa Ekobo, voluntária da Guiné Equatorial, responsável pela área.

O Festival da Juventude está sendo realizado graças ao trabalho de muitos voluntários e coordenado pela GLP Marketing, responsável pela produção.

Em breve, será divulgada a programação completa do Festival da Juventude.


Fonte: rio2013
Fonte: ZENIT
Mais de 250 bispos meditarão sobre o tema da Jornada Mundial da Juventude

Lista dos bispos catequistas é publicada no site da JMJ Rio 2013
Por Redacao

ROMA, 15 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Mais de 250 bispos de diferentes nacionalidades darão palestras sobre o tema da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, durante as três catequeses matutinas que estão programadas. Selecionados pelo Conselho Pontifício para os Leigos, os bispos abordarão a cada dia um aspecto diferente da catequese.

Cada peregrino será orientado, em sua ficha de inscrição, a se dirigir para um determinado local de catequese. A notícia foi publicada no site da JMJ (http://www.rio2013.com).

Os temas das catequeses serão: “Sede de esperança, sede de Deus” (24 de julho); “Ser discípulo de Cristo” (25 de julho) e “Seja missionário: vá!” (26 de julho).

"Na catequese nós vamos ter um grupo definido de participantes. Cada catequese foi projetada para um determinado número de peregrinos, para evitar a superlotação. Queremos também garantir que o número de cestas de café-da-manhã disponíveis em cada local seja suficiente para os peregrinos destinados àquele local", explica o site da JMJ.

As catequeses serão oferecidas de manhã, das 9h às 13h, e terminarão com a missa presidida pelo bispo catequista. Durante as manhãs, os peregrinos poderão se confessar e fazer perguntas ao bispo.

A lista de bispos que darão as catequeses pode ser consultada no seguinte link:


Fonte: ZENIT

quinta-feira, 11 de julho de 2013

DIA DE SÃO BENTO

Temos a graça de termos entre nós os monges Beneditinos, que vivendo a regra de São Bento rezam pela a Igreja de Cristo que se encontra em missão.

São Bento Rogai por nós!






A JORNADA NO BRASIL


A Jornada Mundial da Juventude será, com certeza, o evento do ano no Brasil. Atrairá muito mais gente ao Rio de Janeiro do que a Copa do mundo de futebol e as Olimpíadas. A Confederação Nacional do Comércio divulgou uma pesquisa estimando que a Jornada injetará cerca de R$ 275 milhões na economia da cidade, especialmente em hotéis, companhias aéreas e supermercados. Tudo isso além da divulgação de uma imagem positiva da cidade, fazendo propaganda do seu potencial turístico e dos grandes eventos desportivos nos próximos anos.
Mas as maiores vantagens desta 28ª JMJ para o Brasil não são as quantificáveis. O evento vem sendo preparado há meses na maioria das cidades do país, gerando uma grande onda de otimismo e esperança, recrutando milhões de jovens para experimentarem sólidos valores morais, cívicos e espirituais. O Papa Francisco já acenou que vai mencionar, em seus discursos durante a Jornada, as recentes manifestações que a juventude brasileira tem feito pelo país criticando a corrupção na política e exigindo melhorias nos serviços públicos. O primeiro Romano Pontífice latino-americano, que até o início desse ano era usuário do sistema público de transporte em Buenos Aires e atendia a comunidades em favelas, vai endossar o clamor das nossas ruas.
A experiência das JMJ’s anteriores mostra que no pós-evento costuma haver, nos países sede, um significativo crescimento de participação dos jovens nas comunidades eclesiais, um aumento notável das vocações sacerdotais e religiosas e o surgimento de várias iniciativas de voluntariado beneficente. A Jornada não é um evento isolado, mas uma alavancada no que a juventude tem de melhor para colaborar na construção de um mundo novo, mais justo, pacífico e fraterno. Portanto, não haveria momento mais propício do que esse para a Jornada acontecer no Brasil.
Lembro-me que o escritor ateu Mario Vargas Llosa, peruano prêmio Nobel de literatura, publicou um artigo no jornal El País logo após a Jornada Mundial da Juventude de 2011 na Espanha. Ele concluía dizendo: “Crentes e não crentes devemos nos alegrar pelo ocorrido em Madri nesses dias em que Deus parecia existir, o catolicismo ser a religião única e verdadeira, e todos como bons meninos marchávamos de mãos dadas com o Santo Padre até o reino dos céus”. Alguém o interpretou como irônico. Eu leio de outra forma: mesmo os agnósticos e ateus devem reconhecer que essa confraternização de povos e essa manifestação de alegria sóbria e esperançosa dos jovens só podem ser boas para o nosso país.


Pe. Juliano Ribeiro Almeida
Sacerdote da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim-ES

Fonte: Facebook do Pe. Lázaro

terça-feira, 9 de julho de 2013


"Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença"

Homilia do Papa Francisco na Missa pelas vítimas dos naufrágios
ROMA, 08 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a homilia do Papa Francisco pronunciada nesta segunda feira, 8 de julho, na Missa pelas vítimas dos naufrágios, por ocasião de sua viagem a ilha de Lampedusa, na Itália.   

Emigrantes mortos no mar; barcos que em vez de ser uma rota de esperança, foram uma rota de morte. Assim recitava o título dos jornais. Desde há algumas semanas, quando tive conhecimento desta notícia (que infelizmente se vai repetindo tantas vezes), o caso volta-me continuamente ao pensamento como um espinho no coração que faz doer. E então senti o dever de vir aqui hoje para rezar, para cumprir um gesto de solidariedade, mas também para despertar as nossas consciências a fim de que não se repita o que aconteceu. Que não se repita, por favor. Antes, porém, quero dizer uma palavra de sincera gratidão e encorajamento a vós, habitantes de Lampedusa e Linosa, às associações, aos voluntários e às forças de segurança, que tendes demonstrado – e continuais a demonstrar – atenção por pessoas em viagem rumo a qualquer coisa de melhor. Sois uma realidade pequena, mas ofereceis um exemplo de solidariedade! Obrigado! Obrigado também ao Arcebispo Dom Francesco Montenegro pela sua ajuda, o seu trabalho e a sua solidariedade pastoral. Saúdo cordialmente a Presidente da Câmara Senhora Giusi Nicolini, muito obrigado por aquilo que fez e faz. Desejo saudar os queridos emigrantes muçulmanos que hoje, à noite, começam o jejum do Ramadão, desejando-lhes abundantes frutos espirituais. A Igreja está ao vosso lado na busca de uma vida mais digna para vós e vossas famílias. A vós digo: oshià!

Nesta manhã quero, à luz da Palavra de Deus que escutamos, propor algumas palavras que sejam sobretudo uma provocação à consciência de todos, que a todos incitem a reflectir e mudar concretamente certas atitudes.

«Adão, onde estás?»: é a primeira pergunta que Deus faz ao homem depois do pecado. «Onde estás, Adão?». E Adão é um homem desorientado, que perdeu o seu lugar na criação, porque presume que vai tornar-se poderoso, poder dominar tudo, ser Deus. E quebra-se a harmonia, o homem erra; e o mesmo se passa na relação com o outro, que já não é o irmão a amar, mas simplesmente o outro que perturba a minha vida, o meu bem-estar. E Deus coloca a segunda pergunta: «Caim, onde está o teu irmão?» O sonho de ser poderoso, ser grande como Deus ou, melhor, ser Deus, leva a uma cadeia de erros que é cadeia de morte: leva a derramar o sangue do irmão!

Estas duas perguntas de Deus ressoam, também hoje, com toda a sua força! Muitos de nós – e neste número me incluo também eu – estamos desorientados, já não estamos atentos ao mundo em que vivemos, não cuidamos nem guardamos aquilo que Deus criou para todos, e já não somos capazes sequer de nos guardar uns com os outros. E, quando esta desorientação atinge as dimensões do mundo, chega-se a tragédias como aquela a que assistimos.

«Onde está o teu irmão? A voz do seu sangue clama até Mim», diz o Senhor Deus. Esta não é uma pergunta posta a outrem; é uma pergunta posta a mim, a ti, a cada um de nós. Estes nossos irmãos e irmãs procuravam sair de situações difíceis, para encontrarem um pouco de serenidade e de paz; procuravam um lugar melhor para si e suas famílias, mas encontraram a morte. Quantas vezes outros que procuram o mesmo não encontram compreensão, não encontram acolhimento, não encontram solidariedade! E as suas vozes sobem até Deus! Uma vez mais vos agradeço, habitantes de Lampedusa, pela solidariedade. Recentemente falei com um destes irmãos. Antes de chegar aqui, passaram pelas mãos dos traficantes, daqueles que exploram a pobreza dos outros, daquelas pessoas para quem a pobreza dos outros é uma fonte de lucro. Quanto sofreram! E alguns não conseguiram chegar.

«Onde está o teu irmão?» Quem é o responsável por este sangue? Na literatura espanhola, há uma comédia de Félix Lope de Vega, que conta como os habitantes da cidade de Fuente Ovejuna matam o Governador, porque é um tirano, mas fazem-no de modo que não se saiba quem realizou a execução. E, quando o juiz do rei pergunta «quem matou o Governador», todos respondem: «Fuente Ovejuna, senhor». Todos e ninguém! Também hoje assoma intensamente esta pergunta: Quem é o responsável pelo sangue destes irmãos e irmãs? Ninguém! Todos nós respondemos assim: não sou eu, não tenho nada a ver com isso; serão outros, eu não certamente. Mas Deus pergunta a cada um de nós: «Onde está o sangue do teu irmão que clama até Mim?» Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos o sentido da responsabilidade fraterna; caímos na atitude hipócrita do sacerdote e do levita de que falava Jesus na parábola do Bom Samaritano: ao vermos o irmão quase morto na beira da estrada, talvez pensemos «coitado» e prosseguimos o nosso caminho, não é dever nosso; e isto basta para nos tranquilizarmos, para sentirmos a consciência em ordem. A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos bolas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; antes, leva à globalização da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!

Reaparece a figura do «Inominado» de Alexandre Manzoni. A globalização da indiferença torna-nos a todos «inominados», responsáveis sem nome nem rosto.

«Adão, onde estás?» e «onde está o teu irmão?» são as duas perguntas que Deus coloca no início da história da humanidade e dirige também a todos os homens do nosso tempo, incluindo nós próprios. Mas eu queria que nos puséssemos uma terceira pergunta: «Quem de nós chorou por este facto e por factos como este?» Quem chorou pela morte destes irmãos e irmãs? Quem chorou por estas pessoas que vinham no barco? Pelas mães jovens que traziam os seus filhos? Por estes homens cujo desejo era conseguir qualquer coisa para sustentar as próprias famílias? Somos uma sociedade que esqueceu a experiência de chorar, de «padecer com»: a globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar! No Evangelho, ouvimos o brado, o choro, o grande lamento: «Raquel chora os seus filhos (...), porque já não existem». Herodes semeou morte para defender o seu bem-estar, a sua própria bola de sabão. E isto continua a repetir-se... Peçamos ao Senhor que apague também o que resta de Herodes no nosso coração; peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconómicas que abrem a estrada aos dramas como este. «Quem chorou?» Quem chorou hoje no mundo?

Senhor, nesta Liturgia, que é uma liturgia de penitência, pedimos perdão pela indiferença por tantos irmãos e irmãs; pedimo-Vos perdão, Pai, por quem se acomodou,  e se fechou no seu próprio bem-estar que leva à anestesia do coração; pedimo-Vos perdão por aqueles que, com as suas decisões a nível mundial, criaram situações que conduzem a estes dramas. Perdão, Senhor!

Senhor, fazei que hoje ouçamos também as tuas perguntas: «Adão, onde estás?» «Onde está o sangue do teu irmão?».


                                       © Copyright - Libreria Editrice Vaticana
Fonte: ZENIT

quinta-feira, 4 de julho de 2013

VISITA PASTORAL

DOM FERNANDO FAZ VISITA PASTORAL A CANHOTINHO



Programa da Visita Pastoral


Dia 4 de julho, quinta-feira

                16h00 – Acolhida do Sr. Bispo Diocesano no Trevo, entrada da cidade e, em seguida, caminhada até à Igreja Matriz.

                17h00 – Santa Missa de abertura da Visita pastoral, na Igreja Matriz

                18h00 – Oração das Vésperas

                18h30 – Jantar na Casa Paroquial

                20h00 – Câmara Municipal: encontro com as Autoridades



Dia 5 de julho, sexta-feira

                7h00 – Oração da Manhã

                7h30 – Café na Casa Paroquial

                8h30 – Entrevista na Rádio Canhotinho FM

                9h30 – Reunião do Conselho Econômico e Administrativo, com a participação do Ecônomo Diocesano, Mons. José Augusto

                15h00 – Igreja Matriz: encontro com a Juventude

                19h30 – Capela de Nossa Senhora das Dores: celebração da Santa Missa

                20h30 – Reunião com o Conselho Paroquial



Dia 6 de julho, sábado

                7h00 – Oração da Manhã

                7h30 – Café na Casa Paroquial

                8h30 – Visita ao Hospital e ao Abrigo

                10h00 – Visita à Comunidade de Paquevira

                12h00 – Almoço

                14h30 – Visita à Penitenciária

                16h00 – Visita às Comunidades do Sítio Luz, Barracas, Boa Vista, Imbaúba e Mandacarú

                18h00 – Oração das Vésperas

                19h00 – Igreja de São Sebastião: celebração da Santa Missa

                20h00 – Encontro com as Pastorais, Movimentos e Serviços



Dia 7 de julho, domingo

                7h00 – Oração da Manhã

                8h00 – Igreja Matriz: Santa Missa de encerramento da Visita Pastoral

                12h00 – Almoço de confraternização com os agentes de pastoral, movimentos e serviços da Paróquia.

Fonte: Site Diocese de Garanhuns.


SEMANA MISSIONARIA DIOCESANA


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Beijar as feridas dos pobres e dos necessitados para encontrar o Deus vivo

Beijar as feridas dos pobres e dos necessitados para encontrar o Deus vivo

Homilia do Papa Francisco: Só existe uma forma de realmente conhecer a Cristo - beijar as suas feridas nas pessoas que sofrem.

Por Salvatore Cernuzio

ROMA, 03 de Julho de 2013 (Zenit.org) - São Tomé "foi um teimoso", mas "Cristo quis justamente um teimoso" para afirmar plenamente a sua divindade. O papa Francisco, na missa de hoje na Casa Santa Marta, lança nova luz sobre a figura do apóstolo cuja festa litúrgica é celebrada hoje e que se tornou conhecido na história como "o incrédulo".

Partindo do seu gesto de querer "tocar nas chagas de Cristo para acreditar", o Santo Padre deu hoje mais uma indicação a quem quer seguir o caminho que leva até Deus: beijar as feridas de Jesus em nossos irmãos em necessidade.

Comentando o evangelho do dia, que fala da aparição de Jesus aos apóstolos depois da ressurreição, o papa destacou a ausência de Tomé. Um fato não casual: Cristo, disse o papa, "quis que ele esperasse uma semana". Ele "sabe por que faz as coisas" e "dá para cada um de nós o tempo que acha melhor. Para Tomé, Ele deu uma semana".

Quando o apóstolo vê Jesus se revelando com o seu corpo "limpo, belíssimo e cheio de luz", mas ainda coberto de chagas, é "convidado a colocar o dedo na ferida dos pregos, a colocar a mão em seu lado trespassado". Tomé, fazendo este gesto, "não disse ‘É verdade: o Senhor ressuscitou’, mas foi ainda mais longe", disse o papa. Tomé afirmou: "Deus!" e o adorou, tornando-se "o primeiro dos discípulos a fazer a confissão da divindade de Cristo após a ressurreição".

Isso explica "a intenção do Senhor ao fazê-lo esperar", disse Bergoglio: "levar a sua descrença não apenas à afirmação da ressurreição, mas à afirmação da sua divindade". Porque há somente um caminho "para o encontro com Jesus-Deus: as suas feridas. Não há outro".

"Na história da Igreja", prosseguiu Francisco, "houve alguns enganos no caminho rumo a Deus". Alguns, disse ele, "acreditaram que o Deus vivo, o Deus dos cristãos, pode ser encontrado no caminho da meditação, indo ‘mais alto’ na meditação. Isso é perigoso", alertou: “muitos se perderam nessa estrada, porque, mesmo que até possam ter chegado ao conhecimento de Deus, nunca chegaram ao de Jesus Cristo, Filho de Deus, segunda Pessoa da Santíssima Trindade". É como "o caminho dos gnósticos", disse o pontífice, que "são bons, que trabalham", mas que não seguem o "caminho certo", e sim outro caminho "muito complicado", que "não leva a bom porto".

Há outros, disse o Santo Padre, que "pensaram que, para chegar até Deus, devemos nos mortificar, ser austeros, e escolheram o caminho da penitência e do jejum". Nem estes, no entanto, "chegaram até o Deus vivo, até Jesus Cristo Deus vivo". Eles "são os pelagianos, que acreditam que podem chegar lá com o seu próprio esforço", e que, portanto, erram completamente o caminho indicado por Jesus Cristo para encontrá-lo, isto é, "as suas chagas".

O problema é entender como e onde estão essas chagas de Cristo. O papa Francisco respondeu a esta pergunta afirmando: "Nós encontramos as feridas de Jesus fazendo as obras de misericórdia, ao corpo e à alma, e eu destaco ‘ao corpo’, dos nossos irmãos e irmãs que sofrem, que passam fome, que têm sede, que estão nus, que são humilhados, que são escravos, que estão presos, que estão no hospital".

"Essas são as chagas de Jesus hoje", reiterou, "e Jesus nos pede um ato de fé nele através destas chagas". É muito bom criar uma fundação para ajudar os necessitados, "mas se ficarmos só nesse âmbito, seremos apenas filantrópicos. Temos que tocar nas chagas de Jesus, acariciar as feridas de Jesus, cuidar das feridas de Jesus com ternura, temos que beijar as chagas de Jesus, e isso literalmente". Como São Francisco, que, depois de abraçar o leproso, "viu a sua vida mudar".

Em essência, concluiu o papa, "não precisamos de um curso de reciclagem para tocar no Deus vivo", mas "simplesmente sair às ruas", indo procurar, encontrar e tocar nas chagas de Cristo em quem é pobre, frágil, marginalizado. Uma coisa que não é simples nem natural. Por esta razão, exortou o Santo Padre, "peçamos a São Tomé a graça de ter a coragem de entrar nas feridas de Jesus com a nossa ternura e certamente teremos a graça de adorar o Deus vivo".

Fonte: ZENIT