quarta-feira, 30 de maio de 2012


A nossa Paroquia de São Sebastião celebra nesta quinta feira o encerramento do mês do maio. Na ocasião as crianças da catequese vestidas de anjos farão a coroação de Nossa Senhora. Você é nosso convidado especial. EU FAÇO PARTE!

Pe. José Émerson.

A oração é o encontro com uma Pessoa viva

A catequese do Papa na Audiência desta quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 30 de maio de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos as palavras de Bento XVI aos fiéis e peregrinos reunidos para a Audiência Geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro.
Queridos irmãos e irmãs,
Nestas catequeses estamos meditando a oração nas cartas de São Paulo e buscamos ver a oração cristã como um verdadeiro e pessoal encontro com Deus Pai, em Cristo, mediante o Espírito Santo. Hoje, neste encontro, entram em diálogo o “sim” fiel de Deus e o “amém” confiante dos crentes. E gostaria de destacar esta dinâmica, detendo-me na Segunda Carta aos Coríntios. São Paulo envia esta apaixonada Carta a uma Igreja que mais de uma vez colocou em discussão seu apostolado, e ele abre o seu coração pare que os destinatários sejam assegurados sobre a fidelidade a Cristo e ao Evangelho. Esta Segunda Carta aos Coríntios inicia com uma das orações de benção mais altas do Novo Testamento. Soa assim: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angustia!” (2Cor 1,3-4).
Então, Paulo vive em grande tribulação, são muitas as dificuldades e as aflições que teve que atravessar, mas nunca cedeu ao desânimo, sustentado pela graça e pela proximidade com o Senhor Jesus Cristo, pelo qual se tornou apóstolo e testemunha da entrega de toda própria existência em Suas mãos. Justamente por isso, Paulo inicia esta Carta com uma oração de benção e de agradecimento a Deus, porque não houve momento algum de sua vida de apóstolo de Cristo no qual tenha sentido menos sustentado pelo Pai misericordioso, pelo Deus de toda consolação. Sofreu terrivelmente, disse ele mesmo nesta Carta, mas em todas aquelas situações, onde parecia não abrir-se outra estrada, recebeu consolação e conforto de Deus. Para anunciar Cristo, logo também sofreu perseguições, até ser trancado na prisão, mas se sentiu sempre interiormente livre, animado pela presença de Cristo e ansioso para anunciar a palavra de esperança do Evangelho. Da prisão, assim escreve a Timóteo, seu fiel colaborador. Ele da cadeia escreve: “A palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar. Pelo que tudo suporta por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna” (2Tm 2,9b-10).
Em seu sofrimento por Cristo, ele experimenta a consolação de Deus. Escreve: “à medida que em nós crescem os sofrimentos de Cristo, crescem também por Cristo as nossas consolações” (2Cor 1,5).
Na oração de benção que introduz a Segunda Carta aos Coríntios predomina , ao lado do tema das aflições, o tema da consolação, não interpretado somente como um simples conforto, mas, sobretudo, como encorajamento e exortação para não deixar-se vencer pela tribulação e pela dificuldade. O convite é para viver cada situação unidos a Cristo, que carrega sobre si todo sofrimento e pecado do mundo para levar luz, esperança e redenção. E assim, Jesus nos torna capazes de consolar aqueles que estão à nossa volta e que se encontram em tqualquer tipo de aflição. A profunda união com Cristo na oração, a confiança em sua presença, conduzem à disponibilidade de partilhar os sofrimentos e as aflições dos irmãos. Escreve Paulo: “Quem é fraco, que eu não seja fraco? Quem sofre escândalo, que eu não me consuma de dor?” (2Cor 11,29). Estas partilhas não nascem de uma simples benevolência, nem mesmo da generosidade humana ou do espírito de altruísmo, mas surge do consolo do Senhor, do sustento inabalável da “extraordinária potência que vem de Deus e não de nós” (2Cor 4,7).
Queridos irmãos e irmãs, a nossa vida e o nosso caminho cristão são marcados muitas vezes pela dificuldade, incompreensão e sofrimento. Todos nós sabemos. No relacionamento fiel com o Senhor, em nossa oração constante, cotidiana, podemos também nós, concretamente, sentir a consolação que vem de Deus. E isso reforça a nossa fé, pois nos faz experimentar de modo concreto o “sim” de Deus ao homem, a nós, a mim, em Cristo; faz sentir a fidelidade do Seu amor, que chega até a doação de Seu Filho sobre a Cruz. Afirma São Paulo: “O Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós, Silvano, Timóteo e eu, vos temos anunciado não foi ‘sim’ e depois ‘não’, mas sempre foi ‘sim’. Porque todas as promessas de Deus são ‘sim’ em Jesus. Por isso, é por ele que nós dizemos ‘Amém’ à glória de Deus” (2Cor 1,19-20). O “sim” de Deus não é reduzido pela metade, não está entre o “sim” e o “não”, mas é um simples e seguro “sim”. E a este “sim” nós respondemos com o nosso “sim”, com o nosso “amém” e, assim, estamos seguros no “sim” de Deus.
A fé não é primariamente uma ação humana, mas dom gratuito de Deus, que se enraíza na sua fidelidade, no seu “sim”, que nos faz compreender como viver a nossa existência amando Ele e os irmãos. Toda a história de salvação é um progressivo revelar-se desta fidelidade de Deus, apesar das nossas infidelidades e nossas negações, na certeza de que “os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis”, como declara o Apóstolo na Carta aos Romanos (11,29).
Queridos irmãos e irmãs, o modo de agir de Deus – bem diferente do nosso – nos dá consolação, força e esperança, porque Deus não retira o seu “sim”.Diante dos conflitos nas relações humanas, às vezes também familiares, nós somos levados a perseverar no amor gratuito, que requer empenho e sacrifício. Em vez disso, Deus não se cansa de nós, não se cansa nunca de ter paciência conosco e com sua imensa misericórdia nos precede sempre, vem ao nosso encontro por primeiro, é absolutamente confiável este seu “sim”. Na Cruz nos ofereçe a medida do seu amor, que não se calcula, não tem tamanho.São Paulo, na Carta a Tito escreve: “Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens” (Tit 3,4). E por isso, este “sim” se renova a cada dia “quem nos confirma a nós e a vós em Cristo, e nos consagrou, é Deus. Ele nos marcou com o seu selo e deu aos nossos corações o penhor do Espírito” (2Cor 1,21b-22).
É, de fato, o Espírito Santo que torna constantemente presente e vivo o “sim” de Deus em Jesus Cristoe cria em nosso coração o desejo de segui-lo para entrar totalmente, um dia, no seu amor, quando receberemos uma moradia não construída por mãos humanas nos Céus. Não existe alguém que não seja alcançado ou convidado a este amor fiel, capaz de esperar, mesmo aqueles que continuamente respondem com o “não” de rejeição ou de coração endurecido. Deus nos espera, nos busca sempre, quer acolher-nos na comunhão consigo para doar a cada um de nós a plenitude de vida, de esperança e de paz.
Sobre o “sim” fiel de Deus, é unido o “amém” da Igreja que ressoa em cada ação da liturgia: “Amém” é a resposta da fé que conclui sempre a nossa oração pessoal e comunitária. E que expressa o nosso “sim” à iniciativa de Deus. Geralmente, respondemos por hábito com o nosso “Amém” na oração, sem compreender seu significado profundo. Este termo deriva do ‘aman’ que, em hebraico e em aramaico, significa “estabilizar”, “consolidar” e, consequentemente, “estar certo”, “dizer a verdade”. Se olharamos na Sagrada Escritura, vemos que este “amém” é dito no fim dos Salmos de benção e louvor, como por exemplo, no Salmo 41: “Vós, porém, me conservareis incólume, e na vossa presença me poreis para sempre. Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! Assim seja! Amém!” (vv. 13-14). Ou expressa adesão a Deus, no momento em que o povo de Israel retorna cheio de alegria do exílio babilônico e diz o seu “sim”, o seu “amém” a Deus e a sua Lei. No Livro de Neemias se narra que, depois deste retorno, “Esdras abriu o livro (da Lei) à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu levantando as mãos: ‘Amém! Amém!’”(Nee 8,5-6).
Desde o início, portanto, o “amém” da liturgia judaica tornou-se o “amém” das primeiras comunidades cristãs. E o livro da liturgia cristã por excelência, o Apocalipse de São João, inicia com o “amém” da Igreja: “Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos e séculos! Amém” (Apo 1,5b-6). Assim no primeiro capítulo do Apocalipse. E o mesmo livro é concluído com a invocação “Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Apo 22,21).
Queridos amigos, a oração é o encontro com uma Pessoa viva a se escutar e com quem dialogar; é o encontro com Deus que renova sua fidelidade inabalável, o seu “sim” ao homem, a cada um de nós, para doar-nos a sua consolação em meio às tempestades da vida e nos fazer viver, unidos a Ele, uma existência plena de alegria e de bem, que encontrará o seu cumprimento na vida eterna.
Em nossa oração, somos chamados a dizer “sim” a Deus, a responder com este “amém” de adesão, de fidelidade a Ele por toda nossa vida. Esta fidelidade não podemos jamais conquistar com as nossas forças, mas é fruto do nosso compromisso cotidiano; essa vem de Deus e é fundada sobre o “sim” de Cristo, que afirma: Meu alimento é fazer a vontade do Pai (cfr João 4,34). É neste "sim" que devemos entrar, entrar neste “sim” de Cristo, na adesão à vontade de Deus, para conseguir como São Paulo dizer que não somos mais nós que vivemos, mas é o próprio Cristo que vive em nós. Então, o “amém” da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida, uma vida de consolação de Deus, uma vida imersa no Amor eterno e inabalável. Obrigado.
Aos peregrinos de língua portuguesa dirigiu a seguinte saudação:
Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os participantes no curso de formação dos Capuchinhos e demais grupos do Brasil e de Portugal: a todos dou as boas-vindas, encorajando os vossos passos a manterem-se firmes no caminho de Deus. Tomai por modelo a Virgem Mãe! Fez-Se serva do Senhor e tornou-Se a porta da vida, pela qual nos chega o Salvador. Com Ele, desça a minha Bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades eclesiais.




O prefeito Luiz Carlos de Oliveira e o Secretário de Desenvolvimento Econômico,  Ornilo Lundgren Filho, tiveram a honra de serem acompanhados, na data de 29 de maio de 2012, pelo bispo Dom Fernando Guimarães e padre José Émerson Alves da Silva, a alguns dos projetos do Programa Empreender Comunidade, como a fábrica de sabão artesanal DO VALE, no bairro do Mundaú, ao Telecentro Comunitário, a oficina de Silkscreen e a fábrica de costura, todos situados a Rua Júlia Brasileiro Vila Nova, nº 800, bairro Boa Vista. 

Em seus comentários,  Dom Fernando Guimarães simplesmente qualificou o Programa Empreender Comunidade como um programa concreto em objetivar o resgate de cidadania, geração de emprego e renda e de autoestima para a população das classes menos favorecidas. 

O secretário Ornilo Lundgren ratificou a importância da parceria firmada com o padre José Émerson , da Paróquia de São Sebastião, o qual proporcionou a chegada do Programa Empreender Comunidade ao bairro Mundaú , e de forma exemplar vem proporcionando um acompanhamento as senhoras que aderiram ao programa.
Do Blog de Roberto Almeida.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Matrimônio é um Sacramento e não uma coreografia para uma festa
Entrevista com o proprietário da Fábrica de Terços Ghirelli
Por Thácio de Siqueira
ROMA, sábado, 26 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Alessandro Ghirelli, juntamente com toda a sua família, esposa e sete filhos, é o fundador de uma empresa que serve à Nossa Senhora há 25 anos, a Ghirelli.
A Ghirelli é uma fábrica de terços que busca acima de tudo a grandíssima qualidade, e nem por isso deixa de lado também a necessidade de quantidade que tem os grandes santuários marianos do mundo. Há tempo a Ghirelli está presente em diversos santuários do mundo: Notre Dame de Paris na França, Fátima em Portugal, Knock na Irlanda e outros, e atende principalmente a Santa Sé na criação e produção de Terços exclusivos há mais de vinte anos.
Para conhecer a empresa: www.ghirelli.com
ZENIT encontrou a oportunidade e fez uma pequena entrevista com Alexassandro Ghirelli. Aqueles que o conhecem pessoalmente sabem que não estão diante de um homem de negócios, mas principalmente de um homem de fé, e que faz do seu trabalho uma forma de amar a Deus.
Pelos seus frutos os conhecereis... e na família Ghirelli também vêem-se frutos de Deus: nos seus sete filhos; na vida eucarística, no receber a cada dia a eucaristia; e no fazer que a empresa gire não em torno ao lucro, mas em torno à oração e ao serviço e principalmente na confiança à Nossa Senhora;
Publicamos a entrevista feita:
Alessandro, você tem 7 filhos. Como é que você faz para viver no nosso mundo? Quais foram as razões para ter tantos filhos? Ou seja, entendemos que a Itália, Europa no geral, não ajuda muito, isso é verdade?
 Alessandro Ghirelli: É verdade, muitos me fazem essa pergunta. A minha família é uma Graça da qual me sinto indigno, os ensinamentos de São Pio de Pietrelcina são a espinha dorsal da nossa Fé, sobre o número de filhos eles dizia estas palavras "quando você casou Deus decidiu a quantidade de filhos que terá”. As críticas do mundo não são importantes, acredito que São Paulo na carta aos Filipenses nos diga para ignorá-las porque "Eles se vangloriam do que deveriam se envergonhar". Devemos prestar contas a Deus e não ao mundo.
 A vida de fé na tua casa ajuda na educação dos filhos?
Alessandro Ghirelli: "Sem mim nada podeis fazer" nos diz Jesus, sem a oração e a confiança total na Imaculada não existe uma família no sentido estrito da palavra. Pode existir uma imitação que o mundo nos propõe, mas, que mais cedo ou mais tarde está destinada ao colapso do egoísmo, fruto do pecado. Nos Mandamentos está o segredo da alegria e do amor, Deus é simples.
Você tem uma empresa que fabrica terços. Por quê? Quem te inspirou?
Alessandro Ghirelli: Tudo por São Pio de Pietrelcina, através do ensinamento do nosso Padre Espiritual, que viveu desde o final dos anos 50, perto do Santo estigmatizado. Primeiro começamos a "Usar" os terços, em seguida, de acordo com desígnios da Providência, nasceu um Santo trabalho.
Fabricar terços é uma coisa muito bonita, mas também pode chegar a ser somente um comércio. O que voce pensa do seu trabalho? Qual é o objetivo principal da sua empresa Ghirelli?
Alessandro Ghirelli: A Ghirelli é totalmente da Imaculada. Com minha esposa nós confiamos tudo à Ela, nós somos seus operários. Desde quando eramos namorados começamos a fazer terços graças à caridade de uma irmã de Clausura que nos ajudava a fazê-los, hoje estamos à serviço da Santa Sé e dos mais importantes clientes do mundo. Este caminnho não é o resultado da habilidade, mas da consciência da própria miséria e da confiança Naquele para quem nada é impossível, Jesus, é claro: Somos servos inúteis.
Onde vende os seus terços?
Alessandro Ghirelli: Graças a Deus a Ghirelli é conhecida pela sua criatividade, amamos o Terço e o nosso compromisso é de fazê-lo verdadeiro instrumento de oração. Nos seus detalhes desejamos expressar a espiritualidade do Santuário ou da Mensagem que o inspirou. Indignamente, colaboramos com a Santa Sé para a qual fazemos Terços exclusivos, servimos, provavelmente, os maiores santuários do mundo.
Ouvi falar sobre a sua devoção ao Padre Pio de Pietrelcina. Como é que nasceu esta devoção, e qual é o peso que tem na sua vida, na sua família, na sua empresa, na sua devoção à Nossa Senhora?
Ghirelli Alexander: Como mencionei anteriormente minha esposa e eu temos um Pai espiritual que viveu ao lado de São Pio de Pietrelcina por 10 anos, ele abriu os nossos olhos para o pecado e nos guia em todas as coisas, nos incentiva a caminhar vivendo sempre na Graça Deus confiando tudo à Nossa Senhora.
 Quem conhece um pouco a família Ghirelli sabe que a sua empresa é uma empresa familiar, certo? Mas, quem dirige realmente? A esposa, você ou os seus filhos?
Alessandro Ghirelli: Agradeço a Deus pelo dom imenso da minha esposa. Juntos demos vida à família e fundado a empresa, é o coração da família e o centro da empresa, dois dos nossos sete filhos trabalham conosco e em breve tempo também outros farão parte. Quando olho para tudo isso me humilho diante de Deus e agradeço, tudo é Consagrado à Imaculada, Ela nos ajuda e faz frutificar estes talentos em benefício das almas e em sustento da família.
Que mensagem você daria aos jovens que querem se casar e estão cheios de obstáculos à sua frente: encontrar a garota certa, ou o rapaz ideal, encontrar trabalho, etc. Por onde começar?
Alessandro Ghirelli:Pensando que o Matrimônio é um Sacramento e não uma coreografia para uma festa. Jesus é Aquele que permite o Verdadeiro Amor entre os esposos, Ele é Fidelidade, Vida, Alegria. O nosso Padre Espiritual muitas vezes nos lembra que “o pecado mata o amor”, por isso o fracasso de muitos casamentos. Não existe nenhum manual sobre como encontrar a mulher certa ou marido ideal, existe um caminho correto construido na castidade pré-matrimonial e no respeito da Lei Divina, a fidelidade a Deus será fidelidade no matrimônio.
Acho que seja muito sugestivo o livro de Tobias. Posso dizer que o inimigo da nossa felicidade e o obstáculo aos desígnios de Deus é pecado. Não é possível querer o Amor na desobediência àquele que é o Amor. Acho que é justo pedir na oração que a Vontade Divina seja feita na própria vida, no total abandono a Ele, com Fé. Ainda que não entendamos o caminho pelo qual ele nos conduzirá, a coisa fundamental é estar na Graça de Deus porque viver no pecado impede os Desígnios de Amor, Paz e Misericórdia que Deus tem para nós.
Para contatos com a Ghirelli no Brasil: brasil@ghirelli.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Este mistério é o batismo da Igreja

Homilia do Papa Bento XVI por ocasião da celebração de Pentecostes

ROMA, domingo, 27 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir a homilia pronunciada pelo Santo Padre Bento XVI por ocasião da celebração de Pentecostes hoje.

Queridos irmãos e irmãs!
Sinto-me feliz por celebrar esta Santa Missa convosco, também animada hoje pelo Coro da Academia de Santa Cecília e pela Orquestra da Juventude – que agradeço -, na Solenidade de Pentecostes.
Este mistério é o batismo da Igreja, é um evento que lhe tem dado, por assim dizer, a forma inicial e o impulso para a sua missão. E essa "forma" e este "empurrão" são sempre válidos, sempre atuais, e se renovam de uma maneira especial através das ações litúrgicas.
Esta manhã quero destacar um aspecto essencial do mistério de Pentecostes, que nos nossos dias mantém toda a sua importância. Pentecostes é a festa da unidade, da compreensão e da comunhão humana. Todos podemos constatar como no nosso mundo, ainda que estejamos sempre mais próximos uns dos outros com o desenvolvimento dos meios de comunicação, e as distâncias geográficas parecerem desaparecer, a compreensão e a comunhão entre as pessoas seja muitas vezes superficial e difícil. Permanecem desequilíbrios que muitas vezes levam a conflitos; o diálogo entre as gerações torna-se difícil e as vezes prevalece a contraposição; assistimos a fatos cotidianos que nos fazem pensar que os homens estão se tornando mais agressivos e mais conflituosos; entender-se parece algo muito trabalhoso e prefere-se permanecer no próprio ego, nos próprios interesses. Nesta situação, podemos encontrar realmente e viver aquela unidade da qual temos necessidade?
A narração de Pentecostes nos Atos dos Apóstolos, que ouvimos na primeira leitura (cf. At 2,1-11), contém no fundo de um dos últimos grandes afrescos que encontramos no início do Antigo Testamento: a antiga história da construção da Torre de Babel (cf. Gn 11, 1-9). Mas o que é Babel? É a descrição de um reino em que os homens acumularam tanto poder ao ponto de não fazerem mais referência a um Deus distante e de serem tão fortes ao ponto de construirem sozinhos uma estrada que levasse até o céu para abrir as portas e colocar-se no lugar de Deus. Mas justo nesta situação ocorre algo estranho e especial. Enquanto os homens estavam trabalhando juntos para construir a torre, de repente, perceberam que estavam construindo um contra o outro. Enquanto tentavam ser como Deus, corriam o perigo de não serem nem sequer homens, porque tinham perdido um elemento fundamental do ser pessoa humana: a capacidade de entender-se, de compreender-se, e de trabalhar juntos.
Esta história bíblica tem a sua verdade perene; podemos vê-la ao longo da história, mas também em nosso mundo. Com o avanço da ciência e da tecnologia temos chegado ao poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres vivos, chegando até mesmo quase ao ser humano. Nesta situação, orar a Deus parece algo ultrapassado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo o que quisermos. Mas não nos damos conta de que estamos revivendo a mesma experiência de Babel. É verdade, multiplicamos as nossas possibilidades de comunicação, de ter informações, de transmitir notícias, mas podemos dizer que cresceu a capacidade de compreender-nos ou talvez, paradoxalmente, nos compreendemos cada vez menos? Entre os homens não parece serpentear talvez um sentimento de desconfiança, de suspeita, de medo um do outro, até se tornar até mesmo perigoso um para o outro? Retornemos agora à pergunta inicial: pode existir realmente unidade, concórdia? E como?
Encontramos a resposta na Sagrada Escritura: A unidade só pode existir com o dom do Espírito de Deus, que nos dará um coração novo e uma lingua nova, uma nova capacidade de comunicar. E é isso o que ocorreu no dia de Pentecostes. Naquela manhã, cinqüenta dias depois da Páscoa, um forte vento soprou sobre Jerusalém e a chama do Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos, pousou sobre cada um deles e acendeu neles o fogo divino, um fogo de amor capaz de transformar. O medo desapareceu, o coração sentiu uma nova força, as línguas se soltaram e começaram a falar com franqueza, de modo que todos pudessem entender o anúncio de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Em Pentecostes, onde havia divisão e desconfiança, nasceram a unidade e o entendimento.
Mas olhemos para o Evangelho de hoje, no qual Jesus afirma: " Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13). Aqui, Jesus, falando do Espírito Santo, nos explica o que é a Igreja e como essa deva viver para ser ela mesma, para ser o lugar da unidade e da comunhão na Verdade; nos diz que agir como cristãos significa não estar fechados no próprio “eu”, mas orientar-se para o todo; significa acolher em si mesmo a toda a Igreja ou, ainda melhor, deixar interiormente que ela nos acolha. Então, quando eu falo, penso, ajo como cristão, não o faço fechando-me no meu eu, mas o faço sempre no todo e a partir do todo: assim o Espírito Santo, Espírito de unidade e de verdade, pode continuar a ressoar nos nossos corações e nas mentes dos homens e empurrá-los a encontrar-se e acolher-se mutuamente. O Espírito, justamente porque age assim, nos introduz em toda a verdade, que é Jesus, nos orienta no aprofundá-la, no compreendê-la: nós não crescemos no conhecimento fechando-nos no nosso eu, mas somente tornando-nos capazes de escutar e de compartilhar, somente no “nós” da Igreja, com uma atitude de profunda humildade interior. E assim torna-se mais claro porque Babel é Babel e Pentecostes é Pentecostes. Onde os homens querem fazer-se Deus, só podem chegar fazer-se um contra o outro. Onde se colocam na verdade do Senhor, abrem-se à ação do seu Espírito que lhes sustenta e lhes une.
O contraste entre Babel e Pentecostes ecoa também na segunda leitura, onde o Apóstolo diz: "Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne.” (Gl 5,16). São Paulo nos explica que a nossa vida pessoal está marcada por um conflito interior, por uma divisão, entre os impulsos que provém da carne e aqueles que provém do Espírito; e não podemos seguir a todos. Não podemos, de fato, ser ao mesmo tempo egoístas e generosas, seguir a tendência a dominar os outros e provar a alegria do serviço desinteressado. Devemos sempre escolher qual impulso seguir e o possamos fazer de modo autêntico somente com a ajuda do Espírito de Cristo. São Paulo elenca – como escutamos – as obras da carne, são os pecados de egoísmo e de violência, como inimizade, discórdia, inveja, discórdias; são pensamentos e ações que não fazem viver de modo verdadeiramente humano e cristão, no amor. É uma direção que leva a perder a própria vida. Em vez disso, o Espírito Santo nos guia para as alturas de Deus, porque podemos viver já nesta terra o germe de vida divina que está em nós. Afirma, de fato, São Paulo: "O fruto do Espírito é amor, alegria, paz" (Gal 5,22). E percebe-se que o Apóstolo usa o plural para descrever as obras da carne, que provocam a dispersão do ser humano, enquanto usa o singular para definir a ação do Espírito, fala de “fruto”, como na dispersão de Babel opõe-se à unidade de Pentecostes.
Caros amigos, devemos viver segundo o Espírito de unidade e de verdade, e por isso devemos orar para que o Espírito nos ilumine e nos guie para vencer o encanto de seguir nossas verdades, e a acolher a verdade de Cristo transmitida na Igreja. A narração lucana de Pentecostes nos diz que Jesus antes de subir ao céu pediu aos Apóstolos para permanecerem juntos e se preparassem para receber o dom do Espírito Santo. E eles se uniram em oração com Maria no Cenáculo à espera do evento prometido (cf. At 1,14). Recolhida com Maria, como no seu nascimento, a Igreja também hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! - Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor ". Amen.
Tradução Thácio Siqueira


sábado, 26 de maio de 2012

O AMOR VERDADEIRO
O verdadeiro Amor não depende das nossas aspirações egoístas, mas, de uma verdadeira doação que deve ser diária e sem limites. Só compreende o Amor quem faz a experiência de se amar. Se me amo, não de forma narcisista, mas por que sou fruto do amor e obra das mãos de Deus, com certeza saberei amar os meus irmãos, como a mim mesmo. Se não me amo serei amargurado comigo mesmo e com os outros, visto que, se não consigo amar a mim mesmo, quando mais aos outros. Percebemos que muitas pessoas não dão valor a sua própria vida, colocando-a em risco.
Pe. José Émerson
O cristianismo é uma questão de coração

Presidente da Renovação Carismática italiana: O mundo precisa se renovar na escola de Maria

Por Salvatore Martinez

ROMA, quinta-feira, 24 de maio de 2012 (ZENIT.org) - Precisamos do coração de Maria para ter uma nova visão sobre o nosso mundo, para andar de cabeça erguida, sem vergonha da nossa fé, glorificando a Deus "de antemão", como Maria no cântico do Magnificat, sabendo que Deus "vê e provê", certos de que a última palavra, mesmo diante dos escândalos e dos maiores sofrimentos, cabe sempre ao Senhor.

A Igreja precisa de um novo coração; a Europa e o mundo precisam de um novo coração, para que uma nova evangelização tenha início: vamos tentar nós mesmos, como os primeiros, nos transformar desde agora nestes "novos corações", aprendendo de Maria.

O cristianismo é um assunto do coração! "Uma história de amor além de todos os limites", lembrou o papa Bento XVI em Verona, em 2006, no IV Congresso Eclesial Nacional [italiano]. A Palavra de Deus é palavra de amor escrita para os homens; ela se adapta, natural e sobrenaturalmente, mais ao coração do que à mente.

Em 11 de maio de 1970, o servo de Deus Paulo VI rezava: "Vinde, Espírito Santo, e dai-nos um coração grande, aberto à vossa silenciosa e poderosa palavra inspiradora; um coração fechado para todas as ambições mesquinhas; um coração forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer com todos; um só coração, feliz de palpitar com o coração de Deus".

Estas expressões me parecem um "retrato mariano". Elas pintam a natureza divina do coração humano, quando ele se deixa iluminar e permear pelo Espírito Santo.

O coração de Jesus e o coração de Maria se unem pela união mais íntima de espírito e de vontade. Se dos primeiros cristãos está escrito que eram "um só coração e uma só alma" (At 4, 32), quanto mais Jesus e Maria.

Maria não pode acaso dizer: "O coração do meu filho é o meu coração e eu tenho um só coração com ele"? O coração de Jesus, que é o Espírito Santo, é o coração de Maria. É o que escreveu São João Eudes, fundador da Congregação de Jesus e Maria, consagrada ao Coração de Maria.

O que devemos nos indagar é: como está o meu coração, onde está o meu coração, o que faz o meu coração? Questões importantes, numa época sempre mais seca de valores espirituais, porque o mundo deixou de "cultivar o coração", a intimidade com Deus, a internalização da sua palavra, o primado da interioridade.

Quando Deus escolhe evangelizadores, quando insistentemente nos chama a ser testemunhas do seu amor, ele olha para o coração do homem. O que aconteceu com Maria, tão perfeito e único, acontece agora, em diferentes graus, conosco, assim como também aconteceu pelos séculos com muitos amigos de Deus que viveram antes da vinda de Maria.

Moisés, chefe de Israel e legislador, foi escolhido por causa do seu coração, não da sua dialética, porque era gago.

Davi foi escolhido pelo profeta Samuel e ungido rei de Israel por causa do seu coração, não da sua nobreza de classe ou formação militar, coisas estranhas a ele.

Jeremias e Timóteo foram eleitos profetas por causa do seu coração, não da experiência ou da sabedoria adquiridas, pois eram jovens demais.

Maria, da qual nasceria o Rei dos reis, não foi escolhida em uma cidade renomada, dentre as moças mais afamadas. Ela foi eleita Mãe de Deus por causa do seu coração.

Não por acaso, é justamente o coração de Maria o que logo aparece no seu famoso regozijo diante de Deus. O Magnificat (cf. Lc 1, 46-55) é o cantar do coração, da inteligência do coração. No Magnificat, Deus se revela ao coração de uma serva humilde, porque a razão humana, porque o homem não sujeito ao poder do amor, nunca poderá cantar as verdades contidas no Magnificat.

É o coração que pensa, que relê, que concebe projetos, que toma decisões, que assume responsabilidades, que encara desafios, que procura a fraternidade. É o coração que desempenha o papel central na nossa vida exterior e encarna a plenitude da vida espiritual e material juntas.

O homem "sem coração" é o verdadeiro ateu, porque Deus é amor. Só aqueles que não querem amar rejeitam Deus. É ateia uma política sem coração; é ateia uma economia sem coração; é ateia uma cultura sem coração; é ateia uma solidariedade sem coração; é ateia uma família sem coração. Sem o coração, o amor não se torna relação e nunca poderá fazer a doação de si mesmo.

O grande teólogo Hans Urs von Balthasar escreveu um dia: “O homem foi feito segundo medidas-limite, mas Deus não conhece nenhuma medida, porque Deus é um sedutor de corações” (em O Coração do Mundo).

Maria, a grande seduzida de Deus, nos revela como é possível nos apaixonarmos por Jesus e segui-lo, amá-lo até o fim, gerá-lo mais no Espírito que na carne.

É a lição do grande Santo Agostinho: “Maria foi mais abençoada ao receber a fé em Cristo do que ao conceber o corpo de Cristo. Àquele que exclamara ‘Bem-aventurado o ventre que te trouxe!’, o Senhor respondeu: ‘Bem-aventurados, antes, aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a guardam’ (Lc 11, 27-28). O fato de ser mãe de nada teria servido a Maria se ela não tivesse gestado Cristo com mais felicidade no coração do que na carne” (A santa virgindade, 3, 3).
FONTE: Zenit

sexta-feira, 25 de maio de 2012


A Igreja é um parceiro-chave do Estado na prestação de serviços de saúde

Dom Zygmunt Zimowski fala na 65ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra
GENEBRA, quarta-feira, 23 de maio de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos a seguir o discurso de dom Zygmunt Zimowski, chefe da Delegação da Santa Sé na 65ª Assembleia Mundial da Saúde, que acontece em Genebra, na Suíça, até 26 de maio.
Senhora Presidente,                
1. A nossa delegação, juntamente com as delegações de outros países, quer confirmar a Resolução sobre as estruturas sustentáveis para o financiamento da saúde e a cobertura universal da assistência e dos serviços sanitários (WHA64.9), que, entre outras coisas, incentiva os países a garantirem uma cobertura universal e o acesso aos serviços de saúde para todos os cidadãos, com base nos princípios de equidade e solidariedade. Como destacou o papa Bento XVI, "também na área da saúde, que é parte integrante da própria existência e do bem comum, é importante estabelecer uma verdadeira justiça distributiva que garanta a todos, com base em necessidades objetivas, um atendimento adequado. Consequentemente, o mundo da saúde não pode escapar das regras morais que devem regê-lo, para não deixar que ele se torne desumano" (1).
 O objetivo da comunidade internacional é permitir que cada pessoa receba serviços de saúde sem o risco de incorrer em dificuldades econômicas (WHA58.33). Apesar dos progressos em alguns países, muito ainda tem que ser feito. É preciso um maior compromisso em todos os níveis para garantir que o direito à saúde seja efetivo mediante a promoção do acesso aos cuidados básicos. Para este efeito, a delegação da Santa Sé, chefiada por mim, apoia a inclusão da questão da cobertura universal nas reuniões de cúpula sobre o desenvolvimento sanitário e/ou social, bem como a sua inclusão como prioridade na agenda do desenvolvimento global.
No recente fórum sobre cobertura universal de saúde, realizado na Cidade do México em 2 de abril de 2012, observou-se que um número maior de países, particularmente aqueles com economias emergentes, está se movendo em direção a uma cobertura global das necessidades de saúde, e isso é muito encorajador . Os resultados obtidos nesses países não são simplesmente o fruto de recursos financeiros. Neles, como foi observado, uma saúde melhor para um número maior de cidadãos foi garantida por boas políticas de promoção da igualdade. A nossa delegação, portanto, está profundamente convencida de que, no esforço para promover a cobertura universal, valores fundamentais como a equidade, a justiça social e os direitos humanos devem se tornar um objetivo explícito a ser perseguido.
2. Em segundo lugar, Senhora Presidente, os países de baixa e média renda têm demonstrado que o progresso na cobertura universal não é uma prerrogativa dos estados com alto rendimento.
A maioria dos países de baixa renda, no entanto, precisa do apoio da comunidade internacional, dos países industrializados e de outros parceiros para o desenvolvimento, a fim de superar a falta de fundos necessários. A delegação da Santa Sé, nesta ocasião, reitera o seu apelo por mais solidariedade e mais compromisso na ajuda ao desenvolvimento global da saúde. É "desta perspectiva", como enfatizou o Santo Padre, que "as nações economicamente mais desenvolvidas envidarão esforços para alocar porções maiores do seu produto interno bruto à ajuda ao desenvolvimento, respeitando os compromissos assumidos a este respeito no âmbito da comunidade internacional" (2).
3. No nível nacional, o progresso rumo à cobertura universal não pode ser só um esforço do aparato estatal. Ele requer o apoio da sociedade civil e das várias associações e comunidades, cuja contribuição para a prestação dos serviços de saúde é essencial. Os Estados devem "reconhecer e apoiar generosamente, em consonância com o princípio da subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e que conjugam espontaneidade e proximidade aos necessitados" (3). As organizações baseadas na fé e as instituições de saúde da Igreja, inspiradas pela caridade, fazem parte integrante destas forças vivas que operam no setor da saúde.
 Com mais de 120.000 instituições sociais e de saúde no mundo (4), a Igreja Católica é, em muitos países economicamente desfavorecidos, um parceiro-chave do Estado na prestação de serviços de saúde. Ela atua em áreas remotas e em favor das camadas mais pobres da população, permitindo-lhes, assim, aceder a esses serviços que de outro modo estariam além do seu alcance. (Grifo nosso)
 Acreditamos que o grande esforço que permite a essas organizações e instituições contribuir para o acesso universal aos tratamentos merece reconhecimento e apoio dos governos e da comunidade internacional; isto sem querer obrigar à participação em atos moralmente inaceitáveis. É por isso que encerramos lembrando que o papa Bento XVI apelou às "agências internacionais" para reconhecerem e ajudarem no respeito à sua especificidade, com espírito de cooperação (5).
Obrigado, Senhora Presidente.
O Senhor abençoe a todos.
1) Bento XVI, Mensagem aos participantes da XXV Conferência Internacional organizada pelo Conselho Pontifício para os Agentes Pastorais, 15 de novembro de 2010, Cidade do Vaticano.
2) Bento XVI, Caritas in veritate, 60.
3) Bento XVI, Deus Caritas Est, 28b.
4) Anuário Estatístico da Igreja, 2009, Livraria Editora Vaticana, Cidade do Vaticano, págs. 355-365.
5) Bento XVI, exortação apostólica pós-sinodal Africae munus, 73.



Renova a face da terra
Artigo de Espiritualidade de Dom Alberto Taveira Corrêa
BELEM, quarta-feira, 23 de Maio de 2012 (ZENIT.org) - Oferecemos aos nossos leitores o artigo de espiritualidade semanal enviado pelo nosso colaborador habitual, Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo metropolitano de Belém do Pará.
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 No mistério da Festa de Pentecostes, quando o Eterno Pai santifica a Igreja inteira, em todos os povos e nações, pedimos que os dons do Espírito Santo sejam derramados em toda a extensão do mundo. Realizem-se, agora, no coração dos fiéis, as maravilhas operadas no início da pregação do Evangelho. Por isso, ousamos pedir:
Espírito Santo de Deus, que vês a Igreja reunida em oração, vem a nós e confirma os laços que nos unem em torno do nome de Jesus Cristo. Vem rezar em nós e conosco para clamarmos “Abba – Pai” e proclamarmos que “Jesus é o Senhor”!
Vem, Espírito Santo, água cristalina, dá-nos sede de Deus! Faze-nos ir ao encontro de Cristo, para que de nosso interior brotem rios de água viva! A graça do Batismo, que nos fez templos onde habitas, renove nossos sentimentos e nossa vontade!
Vem infundir em nós os teus dons, que nos façam viver de modo divino a vida humana. Dá-nos sabedoria para saborear o tempero de Deus nos acontecimentos. Ensina-nos a paixão pela verdade, com o dom do entendimento. Faze-nos conhecer, pelo dom da ciência, as coisas humanas do modo que agrada a Deus. O teu conselho nos dê o juízo necessário para agir com retidão, e a fortaleza nos levante, quando desanimados, e refreie nossos exageros. Coração bom, sentimentos justos para com o Pai do Céu, nossas famílias, a sociedade e a pátria, nos venham da piedade. E para que Deus seja sempre levado em conta, dá-nos o santo temor!
            Espírito Santo de Deus, tua força, que recebemos na Crisma, nos faça ardorosos como os Apóstolos. Desperta em nós o espírito missionário, dá-nos o ardor dos mártires e dos santos! Mostra-nos os “confins da terra”, mesmo que estejam bem perto de nós, para termos a ousadia de anunciar o Evangelho!
Vem queimar e purificar, Espírito Santo de Deus. Teu fogo santo elimine em nós tudo o que é supérfluo, as marcas da vaidade e do orgulho, os ressentimentos e os ciúmes, a desconfiança e a inveja. Vem purificar, como ouro no cadinho, nossos corações. Dá-nos o dom da contrição, para buscarmos o perdão de Deus, converte nossos corações e voltaremos para Deus! Faze-nos acreditar no perdão de Deus e espalhar a reconciliação entre as pessoas. Conduze-nos às situações mais desafiadoras. Dá-nos de presente os maiores conflitos, para que, em nome de Deus sejamos portadores da paz!
Vem, Espírito Santo, ensina-nos a falar a língua do amor e entender a língua dos outros! Faze-nos inverter a Torre de Babel! Aproxima as gerações, ensina-nos a ouvir e saber falar na hora certa e do jeito certo. Faze cair as barreiras dos preconceitos e dos julgamentos entre as pessoas, liberta-nos do medo que temos dos outros. Saibamos dizer a todos que não os tememos porque os amamos! Abram-se as portas para o Cristo Ressuscitado! Todos contemplem suas chagas gloriosas e se deixem iluminar pelo portador da paz que vem do Pai!
Espírito Santo de Deus, nosso mundo e nosso tempo precisam dos carismas que vêm de ti! Espalha sobre a face da terra a abundância de teus dons. A diversidade dos dons se revele na Igreja. Pela graça que nos foi dada, sabemos que temos dons diferentes. Manifeste-se o dom da profecia, que seja exercido em proporção com a fé recebida. Quem recebeu o dom do serviço saiba exercê-lo com dedicação. Se for o dom de ensinar, dediquemos-nos ao ensino. Quem tem o dom de exortar, que saiba praticá-lo com sabedoria. Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade. Quem preside, presida com solicitude. Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria (Cf. Rm 12,4-8). Dá-nos crucificar a carne com suas paixões e seus desejos, para que se manifestem em nossas vidas os frutos de tua presença: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a lealdade, a mansidão, o autodomínio (Cf. Gl 5,22-23)!
Vem, Espírito Santo, suscita um novo Pentecostes em tua Igreja. Santifica os pastores da Igreja, dá-lhes ardor e coragem para anunciar a boa nova. Vem ao encontro daqueles que perderam a coragem diante dos desafios do tempo presente. Ilumina-os para que preguem o Evangelho com desassombro. Dá-lhes vida coerente e faze-os superar as crises e vencer os obstáculos da missão.
Concede, ó Espírito Santo, a graça da plena unidade à tua Igreja! Faze-nos percorrer as sendas da reconciliação entre os cristãos, os povos e as nações. Dá-nos a graça de buscar mais aquilo que nos une do que o que separa. Conduze-nos na verdade, para caminharmos na direção daquele que é o Pastor das ovelhas, Jesus Cristo, Senhor nosso!




"Um otimista vê novas oportunidades em toda calamidade, um pessimista vê novas calamidades em toda oportunidade"
Benjamin Franklin (1706-1790)

quinta-feira, 24 de maio de 2012


A beleza de sermos amigos, filhos de Deus.

Bento XVI durante a Audiência Geral desta quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 23 de maio de 2012(ZENIT.org) – Em sua habitual catequese de quarta-feira, Bento XVI refletiu sobre a importância de chamar Pai a Deus, como Cristo na Cruz que diz: Abbá, Pai!

O Santo Padre recordou que “o Espírito Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de «Abbá, Pai!» como fez Jesus”.
Citando São Paulo, afirmou que é o “Espírito que clama em nós «Abbá, Pai!»”e faz-nos sentir numa relação de profunda confiança com Deus, como a de uma criança com seu pai”.
"Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra «Pai», dita por nós a Deus na oração”, e continuou, “o Espírito Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai e sempre “em união com toda a Igreja”.
Bento XVI recordou que desde o princípio, a Igreja “assumiu esta invocação, de modo particular na oração do «Pai-Nosso». Quando rezamos ao Pai, nunca estamos sozinhos. É a Igreja que sustém a nossa invocação, porque a nossa invocação é invocação da Igreja”.
Ao final o Santo Padre destacou a importância de “provar na nossa oração a beleza de sermos amigos, filhos de Deus, de poder invocá-lo com a confiança de uma criança que se dirige aos pais que a amam. Abramos a nossa oração à ação do Espírito Santo para que nós gritemos a Deus "Abbá! Pai" e para que a nossa oração transforme, converta constantemente o nosso pensar, o nosso agir para torná-lo sempre mais conforme àquele do Filho Unigênito, Jesus Cristo.
Após a catequese Bento XVI dirigiu a seguinte saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençôo a vós e às vossas famílias!
FONTE: Zenit.



DOMINGO DIA DE PENTECOSTES

            Neste Domingo dia 27 a Igreja celebra Festa de Pentecostes! A Festa de Pentecostes é comemorada na Igreja com muita alegria, pois, neste dia celebramos a vida do Espírito Santo sobre os apóstolos (At 2,1-4).
            A Renovação Carismática Católica da nossa Diocese de Garanhuns convida a todos para participarem de um dia de grande louvor pedindo que o Espírito Santo santifique a todos nós, Igreja de Deus.
            O Evento acontecerá na quadra do Colégio Santa Sófia, e será o dia inteiro. Já confirmei a minha presença às 16:00 h. para a Benção do Santíssimo. Vamos todos participar deste grande momento de oração.
Pe. José Émerson.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


CURA DA AUTO-IMAGEM

A comunidade Católica Shalom estará promovendo nos dias 08 e 10 de junho, três dias de oração para a auto-imagem. Um método seguro a que devem recorrer todos os que desejam “refletir de maneira resplandecente a Glória de Deus”.

O Encontro acontecerá na casa de retiro Perpétuo Socorro, no Bairro Heliópolis, aqui em Garanhuns. Maiores informações só ligar para: 37620359 e 99629447, ou (www.comshalom.org.br).

A formação é uma necessidade para todos aqueles, que buscam conhecer melhor a misericórdia de Deus em suas vidas. Só o conhecimento profundo de nós mesmos, nos dá melhor a oportunidade de amar a nós mesmos e ao próximo.

Pe. José Émerson.

JOVENS EM ORAÇÃO NA SÃO SEBASTIÃO

            Um momento muito especial para todos nós que fazemos a Paroquia de São Sebastião. Neste Domingo dia 20 aconteceu no Salão paroquial mais um encontrão para jovens. Inscreveram-se mais de trezentos jovens e foi uma grande festa. O tema refletido foi sobre a Virgem Maria e o seu sim a Deus.  Parabéns ao nosso Setor Juventude que vem fazendo um maravilhoso trabalho.

Pe. José Émerson.

MONS. JOSÉ LUIZ SE ENCONTRA COM O PAPA

            Em recente viagem a Itália o Mons. José Luiz de Vasconcelos, nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, cumprimenta o sucessor de Pedro o Santo Padre Bento XVI. Que alegria para todos nós da Diocese de Garanhuns que devemos nos preparar para a grande festa da sua ordenação no dia 11 de junho.

Pe. José Émerson.

COLÉGIO SANTA JOANA D’ARC

            O Colégio Santa Joana D’Arc comemora a sua festa em clima de muita alegria e entusiasmo. A meta de trabalho, Educar para Deus e para a vida, vem fazendo daquela casa da educação um verdadeiro canteiro de flores que desabrocham a cada dia nas mais diversas profissões em nosso país. Pois bem, só podia ser assim, pois sua Patrona Santa Joana foi uma mulher que se destacou na história do cristianismo, como uma lutadora e defensora da fé cristã. Parabéns a Sra. Maria Almeida, e a todos que fazem esta Instituição de Ensino, que Deus nos abençoe.

Pe. José Émerson.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O GRANDE SONHO

A arte de possuir os olhos sempre abertos, não consiste simplesmente na capacidade de enxergar o óbvio, mas no poder de enxergar sobre tudo aquilo que os olhos humanos não conseguem enxergar.

Sonhar é enxergar quase que presente a realidade que se busca conquistar, é enxergar um pouco distante o que em breve poderá ser meu, a minha conquista. E, tal conquista vislumbrada só estará em minhas mãos com muito esforço do meu olhar sempre à frente, e da minha luta incansável. E SABE QUEM PODE TE DAR ESSA FORÇA, ESSA VISÃO DO SONHO A SER CONQUISTADO?  JESUS.

 Pe. José Émerson

domingo, 20 de maio de 2012


Ascensão do Senhor – Ano B

At 1,1-11; Sl 46; Ef 4,1-13; Mc 16,15-20
“Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”. (At 1,11)
            Caros irmãos e irmãs neste Domingo celebramos a festa da Ascensão do Senhor! Celebrar a festa da Ascensão é celebrar a vitória da vida sobre a morte, é mais ainda, é celebrar a vitória de Jesus, é  Nele que todo  ser humano é levado ao céu para ser feliz na glória. .
            Nos últimos sete Domingos da Páscoa a Igreja através do Evangelho de São João nos fez fazer um caminho que de forma gradativa foi nos revelando o mistério da ressurreição do Senhor. Jesus que aparece aos apóstolos, como  eles e se deixa tocar por Tomé. Pois bem é esse Jesus que agora é elevado ao céu para sentar-se a direita de Deus Pai, que o deu autoridade e poder sobre todas as coisas acima da terra e abaixo do céu (Ef 1,22-23).
            No entanto precisamos ouvir a voz do céu que nos convida a tomarmos atitudes e fazer com que esse Jesus que subiu aos céus se torne conhecido por todo o mundo. É o próprio Jesus que nos convida a anunciar a    Boa Nova da salvação a todos (Mc 16,15).
            É necessário, que este anúncio aconteça em primeiro lugar nos nossos corações, conhecendo Jesus, provando do seu amor, com certeza nos tornaremos seus verdadeiros anunciadores. Anunciadores com a vida, com testemunho. Propagadores do Evangelho com o testemunho da verdade que liberta na justiça que vem do próprio Senhor.
            Precisamos fazer a experiência de nos deixar guiar por Jesus e confiemos que no céu há agora o filho de Deus que assumiu a nossa condição humana. É Ele que pede por nós não quer perder nenhum , pois, sabe muito bem o valor que temos, o seu sangue derramado na cruz.
Pe. José Émerson