A IMPRENSA DO MUNDO NÃO ANUNCIOU. O QUE ACANTECEU????? OU UMA FORMA
DE FAZER CALAR A IGREJA DA POLÔNIA?? (Grifo
e tema meu, Pe. José Émerson.)
Poloneses nas
ruas para proteger a liberdade de expressão
Cem mil
manifestantes em defesa do pluralismo nos meios de comunicação
VARSÓVIA,
sexta-feira, 27 de abril de 2012 (ZENIT.org) - A cristãofobia é um dos
fenômenos mais perturbadores dos nossos tempos. Bento XVI denunciou muitas
vezes a perseguição e o assédio contra cristãos em todo o mundo. A denúncia das
hostilidade contra os cristãos ganha peso especial quando o papa se dirige ao
corpo diplomático creditado junto à Santa Sé.
Em 9 de janeiro, falando a diplomatas, o Santo Padre reclamou
que os cristãos vêem negados seus direitos fundamentais em muitos países, além
de serem postos à margem da vida pública. Outros sofrem ataques violentos
contra suas igrejas e casas.
Infelizmente, a queixa de Bento XVI também afeta a Europa, onde
a cristãofobia não tem formas de perseguição física, mas existe de modo mais
sutil. Por este motivo, na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2011, o papa
falou dos países de tradição cristã: "Desejo expressar a minha esperança
de que, no Ocidente, especialmente na Europa, cessem as hostilidades e os
preconceitos contra os cristãos por pretenderem guiar as suas vidas de maneira
consistente, conforme os valores e os princípios expressos no Evangelho".
Um exemplo concreto de preconceitos contra os cristãos e de sutil de perseguição na Europa é o caso da TV Trwam, a única emissora de televisão católica da Polônia. No ano passado, o Conselho Nacional de Rádio e Televisão polonês, expressão das forças políticas que governam hoje a Polônia, excluiu a Trwam da plataforma nacional de TV digital, que, a partir de 2013, garantirá aos poloneses o acesso gratuito a uma série de emissoras.
Foi uma decisão grave, que tem como objetivo minimizar a presença da Igreja católica nos espaços públicos, motivada principalmente pelos preconceitos anti-católicos e por fortes interesses ideológicos, disfarçados com a frágil desculpa da instabilidade financeira da televisão católica. Esta decisão preocupa tanto o clero quanto os fiéis leigos, até porque esta política se parece bastante com a dos velhos métodos comunistas.
Um exemplo concreto de preconceitos contra os cristãos e de sutil de perseguição na Europa é o caso da TV Trwam, a única emissora de televisão católica da Polônia. No ano passado, o Conselho Nacional de Rádio e Televisão polonês, expressão das forças políticas que governam hoje a Polônia, excluiu a Trwam da plataforma nacional de TV digital, que, a partir de 2013, garantirá aos poloneses o acesso gratuito a uma série de emissoras.
Foi uma decisão grave, que tem como objetivo minimizar a presença da Igreja católica nos espaços públicos, motivada principalmente pelos preconceitos anti-católicos e por fortes interesses ideológicos, disfarçados com a frágil desculpa da instabilidade financeira da televisão católica. Esta decisão preocupa tanto o clero quanto os fiéis leigos, até porque esta política se parece bastante com a dos velhos métodos comunistas.
Dom Jozef Michalik, presidente da Conferência Episcopal da
Polônia, tem falado abertamente sobre o "apagamento do pluralismo da
mídia", e dom Wiesław Mering, chefe do Conselho de Cultura e Proteção do
Patrimônio Cultural no Episcopado, advertiu: "Não se pode ignorar a parte
católica da sociedade, que é a parte majoritária!".
O padre Tadeusz Rydzyk, CSsR, diretor da Rádio Maria no país,
comentou a decisão do Conselho: "O ministro do culto, no velho governo
comunista polonês, dizia: ‘não permitiremos que a Igreja saia das sacristias’.
Aquele ministro cuidava do culto não para ajudar os crentes, mas para criar
obstáculos. Nos tempos comunistas, qualquer método era bom para limitar a
influência da Igreja na sociedade, particularmente nos jovens. Hoje os riscos
são os mesmos".
A sociedade civil também se mobilizou, em abaixo-assinado
defendendo a presença da televisão católica na plataforma digital. O número de
assinaturas já ultrapassou dois milhões. O caso atraiu a atenção até mesmo da
Fundação dos Direitos Humanos de Helsinque.
Para apoiar a TV Trwam e os direitos ao pluralismo e à real
democracia, uma grande manifestação aconteceu no último sábado, 21 de abril, no
centro de Varsóvia. O encontro começou com a missa celebrada na praça central
das Três Cruzes, por dom Antoni Dydycz, da diocese de Drohiczyn. O bispo
lembrou que, de acordo com os ensinamentos do Concílio Vaticano II, os meios de
comunicação "devem transmitir a verdade, porque a Igreja nos chama à
verdade".
"Infelizmente, não podemos dizer isto da maioria dos meios de comunicação na Polônia", completou Dydycz, recordando também que os documentos conciliares falam claramente dos "deveres que cabem às autoridades civis nesta área, tendo em vista o bem comum: os deveres de defender e proteger a verdadeira e justa liberdade de informação".
"Infelizmente, não podemos dizer isto da maioria dos meios de comunicação na Polônia", completou Dydycz, recordando também que os documentos conciliares falam claramente dos "deveres que cabem às autoridades civis nesta área, tendo em vista o bem comum: os deveres de defender e proteger a verdadeira e justa liberdade de informação".
Infelizmente, as decisões do comitê contradizem esses deveres
das autoridades. O bispo agradeceu a todos os fiéis que se reuniram em Varsóvia
para defender e rezar pela liberdade de expressão. "Este é um sinal de
maturidade do povo, que, escrevendo as petições, se mostra consciente de qual
deve ser o papel dos meios de comunicação modernos. Não podemos permitir que a
mídia promova apenas atitudes egoístas, consumistas, hedonistas e
anti-sociais", acrescentou Dydycz.
Depois da missa, os
manifestantes chegaram à sede do parlamento, onde discursou Jarosław Kaczyński,
irmão do presidente polonês que morreu tragicamente no acidente aéreo de
Smolensk e líder do partido de oposição Lei e Justiça, que denunciou as
tentativas "de reduzir os católicos ao silêncio, colocando-os à margem da
sociedade, tornando-os cidadãos de segunda classe."
"As pessoas tiveram que voltar a tomar as ruas para defender a Polônia independente, democrática, justa e orgulhosa de si mesma. É por isso que hoje nós marcharemos de cabeça erguida. Quem deve ter vergonha são todos aqueles que querem atingir a Igreja polonesa, o Solidarnosc e a dignidade da nação", destacou o político.
"As pessoas tiveram que voltar a tomar as ruas para defender a Polônia independente, democrática, justa e orgulhosa de si mesma. É por isso que hoje nós marcharemos de cabeça erguida. Quem deve ter vergonha são todos aqueles que querem atingir a Igreja polonesa, o Solidarnosc e a dignidade da nação", destacou o político.
Na manifestação em Varsóvia participaram cerca de 100.000
pessoas. Surge então a questão: por que os meios de comunicação mundiais têm
ignorado uma manifestação desse porte em uma das capitais da Europa? A defesa
do pluralismo da mídia e do papel da mídia católica não interessa ao mundo
civil?
Fonte: ZENIT
A polônia é um dos últimos redutos cristão e conservador da Europa. A "nova ordem mundial" fará de tudo para destruir os últimos resquícios de civilidade que ainda restam na europa.
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