quinta-feira, 30 de maio de 2013


Nesta quinta-feira, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.

A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Fonte: Canção Nova.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Temos que nos despir da "cultura do bem-estar", que nos deixa preguiçosos, egoístas e pouco corajosos.

O papa Francisco denuncia "o fascínio do provisório", que nos anestesia contra decisões definitivas como o casamento duradouro e um segundo filho.
CIDADE DO VATICANO, 27 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Bem-estar, fascínio, riqueza. Conceitos que, na vida cotidiana, nos atraem a ponto de ser considerados valores, mas que, na vida cristã, impedem a missão fundamental: seguir Jesus Cristo.

O papa Francisco segue adiante na formação das consciências, tarefa que ele começou há mais de dois meses com as homilias na Casa Santa Marta, e agora a enriquece com um novo elemento: ajudar-nos a entender quais são os obstáculos que nos impedem de seguir Jesus, para nos livrarmos desses impedimentos. Hoje ele abordou, em particular, a "cultura do bem-estar" e o "fascínio do provisório".

Estas foram as duas expressões centrais da homilia desta manhã, na missa concelebrada com o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon. Participaram da celebração dom Zygmunt Zimowski, os membros do Conselho Pontifício para os Agentes de Saúde e um grupo de colaboradores dos Serviços Financeiros do governatorato vaticano.

O papa reflete sobre o evangelho do dia, em que um jovem pergunta a Jesus o que fazer para ganhar a vida eterna e o Mestre o convida a doar toda a sua riqueza aos pobres e segui-lo. "Mas, diante destas palavras", diz o evangelista Marcos, o jovem "franziu a testa e retirou-se entristecido" (Mc 10, 17-27). O papa Francisco ressalta as palavras de Cristo aos seus discípulos: "Como é difícil, para aqueles que têm riquezas, entrar no reino de Deus!". E acrescenta: "As riquezas são um impedimento que dificulta o caminho para o Reino de Deus".

Não se trata apenas de bens materiais: "cada um de nós tem as suas ‘riquezas’", disse o Santo Padre. “Todo mundo sempre tem algo que o impede de seguir Jesus”. É necessário, por isso, "fazer um exame de consciência para descobrir quais são as nossas ‘riquezas’" e por que "elas nos impedem de seguir Jesus pela estrada da vida".

Em particular, Bergoglio aponta duas que ele chama de "riquezas culturais". A primeira é a "cultura do bem-estar", que "nos anestesia", "nos deixa preguiçosos, egoístas e pouco corajosos", induzindo-nos a argumentações como: "Não, não, mais do que um filho não, porque não poderíamos tirar férias, não poderíamos ir a tal lugar, não poderíamos comprar a casa. É bom seguir Jesus, mas até certo ponto".

"É isto o que o bem-estar provoca", diz Francisco. "Todos nós sabemos como é o bem-estar, mas ele nos joga para baixo, nos tira a coragem, aquela coragem firme para caminharmos junto com Jesus".

Há também o "fascínio do provisório, outra ‘riqueza’ da nossa cultura". E nós estamos profundamente “encantados” com ela, em contraste com as "propostas definitivas" de Deus, das quais "temos medo".

"Ele é o Senhor do tempo, e nós somos os senhores do momento. Por quê?", indaga Bergoglio. E responde: "Porque, no momentâneo, nós somos os patrões: até ali eu sigo Jesus, mas depois vou pensar. Eu já ouvi falar de um jovem que queria ser padre, mas só durante dez anos, não mais do que isso... Quantos casais, quantos casais se casam dizendo sem dizer, dizendo no coração: ‘enquanto o amor durar, e depois vamos ver...’".

Os cristãos não são assim. Os cristãos são "senhores do tempo". "Eu penso”, disse o papa, “em tantos, tantos homens e mulheres que deixaram a sua terra natal e partiram como missionários para a vida toda!". Assim como em tantos homens e mulheres que "deixaram as suas casas para construir um casamento para a vida inteira. Isto é seguir Jesus de perto! Isto é o definitivo!".

"O fascínio do provisório" e a "cultura de bem-estar" são, portanto, os dois obstáculos que, "neste momento, nos impedem de ir para frente". Até os discípulos se viram diante "do convite de Jesus" a abandonar essas duas "riquezas culturais". E, como nós, eles também ficaram "desconcertados", ou até mesmo “estupefatos” com esse discurso de Jesus.

Peçamos ao Senhor "a coragem de ir para frente, despindo-nos dessa cultura do bem-estar". Mas peçamos "com esperança", com aquela esperança verdadeira “do fim da estrada, onde Ele nos espera, no tempo; não com a pequena esperança do momento que não serve mais".


Fonte: ZENIT

domingo, 26 de maio de 2013


– Santíssima Trindade – Ano C

Pr 8,22-31; Sl 8; Rm 5,1-5; Jo 16,12-15

            Caros irmãos e irmãs, celebramos neste domingo a Festa da Santíssima Trindade. Celebramos o grande mistério da nossa fé. É assim que a Igreja confessa um só Deus, imutável, indivisível, perfeito, eterno, um só. Mas confessa que este Deus único é real e é Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade de amor perfeito e Um.
            Podemos notar que tudo que fazemos na Santa Igreja de Cristo é em nome da trindade. Iniciamos todas as celebrações dos sacramentos em nome do Deus Uno e Trino. Nossas orações são um verdadeiro louvor ao Pai pelo Filho no Espírito santo.
            No entanto só podemos compreender este mistério de amor se nos colocarmos no coração deste mistério, a buscarmos de Deus e aprendermos a verdadeiramente amar. Este colocar-se no Senhor não é algo estático mas é uma dinâmica de todos os dias pois só pode verdadeiramente amar quem experimenta o grande amor.
            É este o grande amor que o Pai tem por todos nós, Ele entrega toda a criação nas mãos do Filho e o envia para redimi-la. Gerado e não criado no ventre de Maria Santíssima na potência do Espírito Santo o Filho entrega toda a humanidade no mesmo Espírito ao Pai.
            Mas, é importante também notarmos que há neste mistério uma circularidade de amor. O Pai nos convida a escutar o que nos diz o Filho e este nos diz que a sua vontade é fazer o que escutou do Pai e nos convida a agir assim sempre nos Espírito Santo, visto que, nos afirma São Paulo que tudo o que falamos a respeito deste amor, de Deus, é o Espirito Santo que nos revela.
            Que neste domingo aprendamos com este Deus uno e Trino a sermos mais amor no mundo e tirarmos de nós todo sentimento de egoísmo em vista de vivermos uma vida de irmãos.
Tenhamos todos, um bom domingo e uma boa semana!
Fiel no pouco!

Pe. José Émerson.

sábado, 25 de maio de 2013



O sacramento da unção dos enfermos

Une intimamente o doente a Cristo


No ritual da unção dos enfermos encontra-se a seguinte petição a Deus: “Por esta santa unção e pela Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos”. Esta oração contém o objeto central desse sacramento, ou seja, confere a ele uma graça especial que une mais intimamente o doente a Cristo.

Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente faz  isso nas áreas e situações em que nos sentimos especialmente ameaçados em função da fragilidade de nossa vida, devido às doenças, morte, etc.. Deus Pai quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma e reconheçamos nisso a instauração do Reino d'Ele. Por vezes, só com a experiência da enfermidade percebemos que precisamos do Senhor mais do que tudo. Não temos vida, a não ser em Cristo. Por isso os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial.

No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites e, ao mesmo tempo, percebe que a doença está ligada misteriosamente ao pecado. Os profetas intuíram que a enfermidade poderia ter também um valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros. Assim, a doença era vivida diante de Deus, do qual o homem implorava a cura. No Novo Testamento eram os enfermos que procuravam a proximidade de Jesus, procurando “tocá-Lo, pois d'Ele saía uma força que a todos curava” (Lc 6,19). A compaixão de Jesus Cristo pelos doentes e as numerosas curas de enfermos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a Paixão e Morte o Senhor dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se for unido ao d'Ele, pode ser meio de purificação e de salvação para nós e para os outros.

A Igreja, tendo recebido do Senhor a ordem de curar os enfermos, procura pôr isso em prática com os cuidados para com os doentes, acompanhados da oração de intercessão. Ela possui, sobretudo, um sacramento específico em favor dos enfermos, instituído pelo próprio Cristo e atestado por São Tiago: «Quem está doente, chame a si os presbíteros da Igreja e rezem por ele, depois de o ter ungido com óleo no nome do Senhor» (Tg 5,14-15).
Desta forma, o sacramento da unção dos enfermos pode ser recebido pelo fiel que começa a se sentir em perigo de morte por doença ou velhice. O mesmo fiel pode recebê-lo também outras vezes se a doença se agravar ou então no caso doutra enfermidade grave. A celebração desse sacramento, se possível, deve ser precedida pela confissão individual do doente. A celebração deste sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo bispo, na fronte e nas mãos do enfermo (no rito romano, ou também noutras partes do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora a graça especial desse sacramento. Ele só pode ser administrado pelos sacerdotes (bispos ou presbíteros).

Este sacramento confere uma graça especial que une mais intimamente o doente à Paixão de Cristo, para o seu bem e de toda a Igreja, dando-lhe conforto, paz, coragem, e também o perdão dos pecados, se ele não puder se confessar. E consente, por vezes, se for a vontade de Deus, também a recuperação da saúde física do fiel. Em todo o caso, essa unção prepara o enfermo para a passagem à Casa do Pai. Por isso, concede-lhe consolação, paz, força e une profundamente a Cristo o doente que se encontra em situação precária e em sofrimento. Tendo em vista que Senhor passou pelas nossas angústias e tomou sobre Si as nossas dores.

Muitos doentes têm medo desse sacramento, e adiam-no para o fim, porque pensam se tratar de uma espécie de “sentença de morte”. No entanto, é o contrário disso: a unção dos enfermos é uma espécie de “seguro de vida”. Quem, como cristão, acompanha um enfermo deve libertá-lo desse falso temor. A maior parte das pessoas que está em risco de vida tem a intuição de que nada mais é importante nesse momento do que a confiança imediata e incondicional Àquele que superou a morte e é a própria Vida: Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013


Parabéns ao Grande Mourinha do Forró, que acredita no estilo pé de serra.

RONALDO CESAR E A TROPICANA faz 2 anos. 
Parabéns a Ronaldo Cesar e a tropicana. 


Do blog do amigo Ronaldo Cesar. http://blogdoronaldocesar.blogspot.com.br/


FESTA DE FREI DAMIÃO EM CAPOEIRAS - PE
“FREI DAMIÃO 16 ANOS NO CÉU”



Neste sábado dia 25 acontecerá o início da festa de Frei Damião em Capoeiras. Organizada pelo Mons. Geraldo o Pároco daquela cidade acontecerá grandes louvores a Deus por tão grande missionário do nordeste o nosso Bom Frei Damião. A festa termina no dia 26 (domingo) com uma vasta programação religiosa.

”Eu mesmo já tive a oportunidade de participar desta festa, é realmente um grande momento de Fé para uma multidão que se reúne no monumento erguido em honra do missionário do Senhor Jesus. Parabéns ao povo de Capoeiras, parabéns ao Mons. Geraldo” Pe. Émerson.



quinta-feira, 23 de maio de 2013



Logo mais às 20h00min acontece a inauguração de mais um empreendimento em nossa cidade.



Parabéns ao jovem Willame muito sucesso. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013




JOANA D'ARC COM CRISTO - Um momento inesquecível do colégio. Está de parabéns toda a equipe da Escola...


FESTA DE PENTECOSTES

As paroquias de Jupi, Jucati, Lajedo e Calçados realizaram no último domingo na cidade de São bento do Una a festa de Pentecostes.








terça-feira, 21 de maio de 2013


"Dando aulas, aprendi a ser mais irmão e mais pai”

Prefacio do cardeal Bergoglio a um livro sobre os anos em que foi professor do ensino médio na Argentina
ROMA, 20 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O papa Francisco, quando ainda era o arcebispo de Buenos Aires, escreveu uma introdução para o livro “Da idade feliz”, escrito por um amigo argentino, o literato Jorge Milia, sobre os alunos do liceu em que Bergoglio lecionou durante dois anos. O texto dessa introdução foi republicado ontem no jornal vaticano L'Osservatore Romano.

Bergoglio, que foi professor de literatura e de psicologia no Instituto da Imaculada Conceição da cidade de Santa Fe, em 1964 e 1965, agradece à escola, no prefácio, por ter-lhe ensinado a ser “mais irmão e mais pai”.

O futuro papa escreve: “Conheci todos eles quando tinham 16, 17 anos. Foram meus alunos de literatura e de psicologia (...) Eram jovens vivazes e criativos. O exercício literário que eu lhes pedia era o de escrever contos”.

“Eu ficava impressionado”, prossegue o então sacerdote, “com a capacidade narrativa daqueles jovens”. E conta que selecionou algumas das histórias que eles tinham escrito e “as mostrei a Borges. Ele também ficou impressionado e incentivou que os textos fossem publicados”. Francisco precisa, ainda, que Borges “quis escrever de punho e letra o prefácio”.

Bergoglio continua: “Podemos dizer que eles eram pequenos gênios? Não quero exagerar. Certeza mesmo eu tenho é de que eles eram normais. Eu os amava muito. Não me eram nem me são indiferentes. O tempo passou e eu não me esqueci deles. Alguns já estão diante de Deus: o primeiro, Felipe Adjad, o ‘turco’, como era chamado”.

“Enquanto escrevo o prefácio para esta publicação, quero, em primeiro lugar, agradecer a Deus pela oportunidade que tive de compartilhar com eles dois anos da minha vida. Quero lhes gradecer por todo o bem que me fizeram, especialmente por terem me ensinado a ser mais irmão e mais pai. Quero também expressar o meu desejo de que as suas vidas façam história, indo além da história pessoal de cada um. Que eles façam história como grupos, inspirando muitos jovens no caminho criativo”.

A viúva de Jorge Luis Borges, Maria Kodama, recordou, em entrevista recente, que, quando Bergoglio era professor de literatura, convidava Borges a dar aulas em seu liceu. Borges e Bergoglio conversavam muito, em especial sobre Dostoevskij e sobre o escritor argentino Leopoldo Marecha. Kodama completa que “Bergoglio gostava muito dos escritos de Borges”.

Fonte: ZENIT

domingo, 19 de maio de 2013



Pentecostes – Ano C
At 2,1-11; Sl 103; 1Cor 12,3b-7.12-13; Jo 20,19-23

Caros irmãos irmãs, hoje celebramos a Festa de Pentecostes. Depois de cinquenta dias após a Páscoa do Senhor.
Ouvimos no Evangelho durante essas cinco semanas o grande anúncio de que o crucificado vive entre nós. A morte não teve a última palavra sobre a sua vida. Mas o Senhor ressuscitado voltou aos céus e está sentado a direita de Deus Pai, e Ele mesmo nos tinha dito que enviaria a força do alto o Espírito Santo. Pois bem foi neste dia em que os apóstolos ainda amedrontados reunidos no cenáculo em Jerusalém recebem a promessa: aquele que foi prometido pelo Senhor a terceira pessoa da Santíssima Trindade o Espírito Santo (At 2, 1-11).
Neste sentido podemos dizer, o Espírito faz continuar na história o grande anúncio, ou seja o crucificado vive e está entre nós e é na força desse Espírito Santo que a Igreja guiada por Ele, visto ser Ele quem nos revela tudo a cerca da vontade do Senhor, continua a ser sinal vivo do amor de Deus no mundo.
É através dos sacramentos e dos carismas que a Igreja de Deus continua espalhando o amor de Deus no mundo, pois é na força do espírito Santo que a Igreja de Cristo realiza os Sacramento, mas é também o Espírito Santo que continua a suscitar os carismas mais diversos  para torna presente a ação salvadora do senhor para toda a humanidade.
É o espirito Santo que fortalece este grande jardim de Cristo que é a sua Igreja, jardim de muitas rosas, que precisam da força do alto para ser a beleza de Cristo no mundo.
Rezemos neste Domingo para que o Senhor envie porções do Espírito Santo sobre todos nós renovando o nosso batismo e nos fortalecendo para continuarmos firmes no caminho do ressuscitado, para que a nossa vida apesar de tantos problemas e dores seja sempre animada pelo o Espirito Santo.

Bom domingo a todos e boa semana!
Fiel no pouco! Pe. José Émerson.

sábado, 18 de maio de 2013



O sacramento da confissão

Após abordarmos os sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação - crisma e Eucaristia), iniciaremos a segunda categoria dos sacramentos, chamados de cura (penitência – confissão e a unção dos enfermos). Trataremos, neste artigo, a respeito do primeiro sacramento de cura: a penitência, também chamado de sacramento da reconciliação, perdão, confissão e conversão.
Os batizados são chamados a viver esse sacramento, pois embora no batismo o homem seja liberto do pecado, arrebatado da morte e destinado a uma vida na alegria dos redimidos, à nova vida da graça, recebida neste sacramento, a fragilidade da natureza humana e a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência) não foram suprimidas. Desta forma, Cristo instituiu o sacramento da confissão para a conversão dos batizados, os quais d’Ele se afastaram devido ao pecado.

O sacramento da reconciliação foi instituído pelo Senhor, na tarde de Páscoa, quando apareceu aos apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23). O próprio Jesus perdoou os pecados de muita gente, para o Senhor isso era mais importante que fazer milagres. Ele via aí o maior sinal da irrupção do Reino de Deus, em que todas as feridas são curadas e todas as lágrima enxugadas. O Senhor transmitiu aos Seus apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Dessa forma, quando nos dirigimos a um sacerdote para confessarmos nossos pecados, caímos nos braços do nosso Pai celeste.

Assim, o homem arrependido de seus pecados, após um sincero exame de consciência; e uma verdadeira contrição (arrependimento) de seus pecados, motivada pelo amor a Deus e do propósito de não mais pecar, dirige-se ao sacerdote e diante dele descreve seus pecados, obrigando-se a realizar certos atos de penitência, que o confessor lhe impuser para reparar o dano causado pelo pecado. O sacerdote, por sua vez, exerce o dever que Cristo confiou aos seus apóstolos, aos bispos, sucessores destes e aos presbíteros, seus colaboradores, os quais, portanto, se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão. E quando mais se fizer necessário a partir de um diligente exame de consciência, confessando todos os seus pecados graves. A confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência reta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.
Desta forma, o dinamismo do «coração contrito» (cf. Sal 51,19), movido pela graça divina, responde ao amor misericordioso de Deus. Isso implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos e o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

Os elementos essenciais do sacramento da reconciliação são dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que, em Nome de Cristo, concede o perdão. Os efeitos do sacramento da penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça; a remissão da pena eterna, merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação do espírito; o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.
Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão genérica e absolvição coletiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno. Um detalhe muito importante, dada à delicadeza e à grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma exceção e sob penas severíssimas.

Enfim, pela confissão o homem reconcilia-se com Cristo, com a Igreja e com os irmãos, é, portanto, um sacramento de cura, de recomeço de uma vida de santidade, de acolhimento nos braços do Pai. Assim, como ensinado por São João Maria Vianney, o Cura D'Ars, depois de cada pecado reconhecido, e confessado, ressuscitamos. A confissão concede ao homem a oportunidade de uma vida nova por meio da misericórdia do Senhor.

Aproveite esta Quaresma e se empenhe na vivência da penitência, reconhecendo seus pecados a partir de um exame de consciência sincero, e com o coração contrito, desejando não mais pecar, e procure um sacerdote a fim de receber este sacramento e gozar da vida nova destinada a você por meio da reconciliação com o Senhor.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica
Fonte: Site da Canção Nova


quinta-feira, 16 de maio de 2013


DOM FERNANDO FAZ VISITA PASTORAL A PALMEIRINA
                  
Nos dias 16 a 19 de maio de 2013, nosso Bispo Diocesano, Dom Fernando Guimarães, estará realizando mais uma Visita Pastoral. Desta vez, tocará à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Palmeirina, que tem como Pároco o Revmo. Padre Antônio Elias dos Santos Filho.

A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Palmeirina, localizada no Vicariato Leste-1 da Diocese de Garanhuns, foi criada no dia 4 de outubro de 1912, pelo então Bispo de Olinda Dom Luís Raimundo da Silva Brito, quando em visita pastoral à localidade. O seu território foi desmembrado das Paróquias de Nossa Senhora da Conceição de Canhotinho, Nossa Senhora da Conceição de Correntes e Santo Antônio de Garanhuns. Naquela época, a localidade chamava-se “Palmeira” e pertencia ao Município de Canhotinho.
Aos 22 de abril de 1942, parte de seu território foi desmembrado para a formação das Paróquias de São José de Angelim e de São João.
A população do Município é de 8.185 habitantes e sua área territorial é de 158 Km2. O IDH é de 0,596, considerado médio.
A Paróquia é confiada aos cuidados pastorais do Revmº  Pe. Antônio Elias dos Santos Filho, desde o dia 5 de abril de 2010, como Administrador Paroquial, e, a partir de 6 de dezembro de 2012, como Pároco.

1.       Aspectos Pastorais

A Paróquia é composta da Matriz e das Capelas: São Francisco de Assis; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Judas Tadeu. Povoado Baixa Grande. Sítios: Camaratuba; Jacaré; Riachão; Chapéu de Palha; Mal-Assombrado; Mondéus; Águas Claras e Caldeirão. Nessas comunidades são desenvolvidas as seguintes atividades:

a)      Na Cidade

. Matriz de Nossa Senhora da Conceição: Pastoral da Criança (dois grupos); Catequese da Iniciação Cristã; Grupo Jovem; Terço dos Homens; Terço em Famílias (três grupos); Pastoral Litúrgica; Ministério de Cânticos; Pastoral do Dízimo; Pastoral Familiar (em implantação); Preparação para o Matrimônio; RCC; Apostolado da Oração; Movimento da Mãe Rainha; Coroinhas e Ministros Extraordinários da Comunhão.
. Capela de São Francisco de Assis: só a celebração da Santa Missa, todas as quintas-feiras.
. Capela de São Judas Tadeu (obras de reconstrução, paralisada).
. Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, propriedade particular: A Paróquia a utilizava para celebrações, catequese e Novenas. No momento nada funciona, pois se encontra quase destruída.

b)      Na Área Rural

Povoado Baixa Grande (Capela de São Sebastião): Pastoral Litúrgica; Catequese da Iniciação Cristã; Apostolado da Oração; Movimento da Mãe Rainha; Terço dos Homens; Pastoral da Criança; Pastoral do Dízimo; Celebrações da Palavra e Missas todos os domingos.
. Sítio Camaratuba: Pastoral da Criança; Catequese para a Crisma, Batismo e Matrimônio; Celebrações da Palavra. Celebrações no Grupo Escolar.
. Sítio Jacaré: Celebração da Palavra; Catequese de Iniciação Cristã e para o Matrimônio. Celebração nas casas.
. Sítio Riachão: Duas turmas de Catequese para a Primeira Eucaristia. As Missas são celebradas no Grupo Escolar.
. Sítio Chapéu de Palha: Pastoral da Criança.
. Sítio Mal-Assombrado: Apostolado da Oração, Movimento da Mãe Rainha e Catequese para a Primeira Eucaristia.
. Sítio Mondéus: Não há catequese no momento.
. Sítio Águas Claras: Não há catequese no momento.
. Sítio Caldeirão: Catequese para a Primeira Eucaristia.  

Não há celebrações da Eucaristia em todas as comunidades, mensalmente, devido à dificuldade de acesso às mesmas. O Apostolado da Oração reúne donativos e faz as cestas básicas que são distribuídas nas primeiras sextas-feiras, por ocasião das Missas do Sagrado Coração de Jesus.
Há Coordenações da Liturgia; dos Coroinhas; dos Ministros Extraordinários da Comunhão. Da Pastoral Familiar há um casal para a implantação.
Número de Catequistas: 4 do Batismo; 9 da Primeira Eucaristia; 5 da Crisma e 4 do Matrimônio.
Em média, estão inscritas, 119 crianças, na Catequese para a Primeira Eucaristia. E para a Crisma, 44 jovens, na cidade e 25, nas comunidades rurais.
Há 3 grupos de evangelização na cidade e 3 na área rural.
Foram celebrados, no ano de 2012, 139 Batizados; 13 Matrimônios (um com dispensa da Forma Canônica); 48 Primeiras Eucaristias; 330 Confissões e 73 Unções de Enfermos.
A Paróquia tem formação permanente para os leigos engajados, todos os primeiros sábados. Também tem investido na participação de seus agentes pastorais nos Encontros de formação em âmbito de Diocese e de Vicariato.
Existe o Conselho Paroquial de Pastoral, composto por nove membros, representantes das Pastorais, Movimentos e Serviços e representantes das comunidades rurais. Esse Conselho foi implantado recentemente.
A Paróquia tem realizado Assembleias anuais para avaliação e planejamento das suas atividades.

Fonte: Site Diocese de Garanhuns.


segunda-feira, 13 de maio de 2013



Nossa Senhora de Fatima 

Há treze de maio, na Cova da Iria, no Céu aparece a Virgem Maria..."

Era 13 de maio de 1917. Um domingo de sol, por volta do meio-dia, quando três crianças que pastoreavam o rebanho de ovelhas foram surpreendidas com um grande clarão no céu. No início, pensavam que era um relâmpago e decidiram ir embora, mas, logo depois, outro clarão iluminou o espaço, e viram, em cima de uma pequena árvore, uma "Senhora mais brilhante que o sol". De suas mãos pendia um terço branco. Com voz terna, a Senhora disse às crianças para não terem medo pois ela vinha do Céu e era necessário rezar muito; convidou-os a voltar à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13, na mesma hora.

Desde então, aquele lugar nunca mais foi o mesmo. A fama das aparições atravessou oceanos e espalhou-se pelo mundo como um sinal de esperança em meio aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial.

Em 13 de outubro daquele mesmo ano, conforme a Senhora havia prometido, concluiu-se o ciclo das aparições. Este dia ficou marcado com o surpreendente e famoso “Milagre do Sol” – historicamente certo e reconhecido inclusive pela ciência. Diante deste sinal e após um estudo apurado dos fatos, a Igreja, em 1930, declarou como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria, permitindo, oficialmente, o culto de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Rezem o Terço Que o meu Imaculado Coração triunfará! (Nossa Senhora de Fatima)

Tiago Aciole

Regina Coeli: Intercessão dos novos santos

Na Itália, a esperança; na Colômbia, a concórdia; no México, fim da violência.

CIDADE DO VATICANO, 12 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas neste domingo, 12 de maio, na presença dos fieis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração mariana Regina Coeli.

Queridos irmãos e irmãs, ao final desta celebração, gostaria de saudar a todos vocês que vieram prestar homenagem aos novos santos, especialmente as delegações oficiais da Itália, Colômbia e México.
Os mártires de Otranto ajudem o caro povo italiano a olhar com esperança para o futuro, confiando na proximidade de Deus que nunca abandona, mesmo em tempos difíceis.
Por intercessão de Madre Laura Montoya, o Senhor conceda um novo espírito missionário e evangelizador à Igreja, e que, inspirados pelo exemplo de concórdia e reconciliação desta nova Santa, os amados filhos da Colômbia continuem a trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento justo de sua pátria.
Nas mãos de Santa Guadalupe García Zavala colocamos todos os pobres, os doentes e aqueles que cuidam, e confiamos sua intercessão pela nobre nação mexicana, para que acabe toda a violência e insegurança, avance cada vez mais no caminho da solidariedade e da convivência fraterna.
Tenho também o prazer de mencionar que ontem, em Roma, foi beatificado o padre Luigi Novarese, fundador do Centro voluntários do sofrimento e dos Silenciosos Operários da Cruz. Uno-me em ação de graças por este sacerdote exemplar, que foi capaz de renovar a pastoral dos enfermos, tornando-os participantes ativos na Igreja.
Saúdo os participantes da "Marcha pela Vida" que teve lugar em Roma nesta manhã e convido a manter viva a atenção de todos sobre a importante questão do respeito pela vida humana desde o momento da concepção. A este respeito, tenho o prazer de recordar a recolha de assinaturas que está sendo realizada em muitas paróquias italianas, a fim de apoiar a iniciativa europeia "One of Us" para garantir a proteção legal ao embrião, tutelando todos os seres humanos a partir do primeiro momento de sua existência. Um momento especial para aqueles que se preocupam com a defesa da sacralidade da vida humana será o "Dia do Evangelium Vitae", que terá lugar aqui no Vaticano, no contexto do Ano da Fé, nos dias 15 e 16 de Junho.

Saúdo com afeto todos os grupos paroquiais, as famílias, as escolas, os jovens presentes. Com amor filial voltamo-nos agora à Virgem Maria, mãe e modelo de todos os cristãos.
Fonte: ZENIT


domingo, 12 de maio de 2013



FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR – ANO C

At 1,1-11; Sl 46; Ef 1,17-23; Lc 24,46-53

            Caros irmãos e irmãs, celebramos neste domingo a Festa da subida do Senhor ao céu.
            
       Após a sua morte o ressuscitado aparece várias vezes aos apóstolos agora é chegada a hora de voltar para o Pai. Na oração da Santa Missa de hoje a Igreja é convidada a exultar de ação de alegria e fervorosa ação de graças, visto que o Senhor, aquele fora crucificado e ressuscitou agora é elevado a glória do céu (Ef 1,20) .

            A Igreja de Cristo não celebra uma festa de despedida do Senhor, não. Celebramos a grande alegria de vermos o Filho de Deus em sua glória, glória que é de todos nós, pois temos agora no céu um Sumo Sacerdote que intercede junto do pai por todos nós. Ele colocou tudo sobre os seus pés, é Ele a cabeça da Igreja que é seu corpo (Ef 1,22-23).
            Agora a Igreja testemunha privilegiada deste Reino, o Reino de Deus que se inaugura no Senhor (Lc 24,48). Assim é preciso ficar unidos para receber a força do alto, o Espírito santo.

            Na força do Espírito Santo agora a Igreja guiada por Ele anuncia Jesus ao mundo. O convite dos anjos na primeira leitura é um chamado a missão que se dá na vida. É preciso descer o monte e anunciar ao mundo que o Senhor vive e Reina em nossas vidas.

            Neste dia das mães que o senhor Jesus ensine a cada mãe a cumprir com a sua missão de educar os seus filhos para o senhor e que cada filho valorizando este grande dom do Senhor entre nós possa enxergar na sua mãe este olhar carinhoso do senhor sobre as suas vidas.

            Que o Senhor Jesus sempre nos capacite a descermos os montes de nossas adorações para partirmos para a missão que muitas vezes deve começar em nossas casas em nossas famílias.

A todos um feliz dia das mães e uma boa semana.

Fiel no pouco!
Pe. José Émerson.