quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dom Orani acabou de divulgar para a imprensa os números da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Ei-los:

3,7 milhões de pessoas na missa de envio.
3,5 milhões de pessoas na vigília.
600 mil pessoas presentes na missa de abertura da JMJ.
R$ 1,8 bilhões desembolsados pelos turistas.
1,2 milhões de pessoas na missa de acolhida do Papa, em Copacabana.
2 milhões de pessoas na Via-Sacra.
427 mil inscrições.
175 países representados pelos peregrinos.
356.400 peregrinos inscritos com hospedagens.
356,4 mil vagas disponibilizadas para hospedagem em casas de família e instituições.
72,7% do total de inscritos estiveram na primeira vez no Brasil.
70 mil downloads no site oficial da JMJ Rio2013.
Mais de 200 mil acessos no site oficial da JMJ Rio2013.
Mais de 1,1 milhão de curtidas no Facebook da JMJ Rio2013.
10 mil downloads no Flickr oficial da JMJ Rio2013.
644 bispos inscritos (dos quais 28 são cardeais).
7.814 sacerdotes inscritos
632 diáconos inscritos.
6,4 mil jornalistas credenciados para cobrir a JMJ para 57 países.
264 locais de catequese, em 25 idiomas.
60 mil voluntários.
Mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais.
100 confessionários foram expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca.
4 milhões de hóstias produzidas, 800 mil para missa de envio.
345 toneladas de resíduos orgânicos e 45 toneladas de materiais recicláveis, durante a JMJ Rio2013 (10% a menos do registrado na noite do último Ano Novo).
55% do público inscrito na JMJ é do sexo feminino.

60% do público inscrito na JMJ tem entre 19 e 34 anos.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os números são frios, mas a JMJ está pegando fogo

Equipe de imprensa da JMJ anuncia os números oficiais da Jornada
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

RIO DE JANEIRO, 23 de Julho de 2013 (Zenit.org) - No final dessa manhã, no Centro de Mídia localizado em Copacabana, a equipe da JMJ anunciou os números oficiais da Jornada.

Tendo como mediador Benjamín Paz, gerente do Departamento de Comunicação da JMJ, a equipe anunciou por meio da Ir. Shaiane Machado, responsável das inscrições, e da Ir. Graça Maria, responsável das hospedagens, os números finais da JMJ e informações sobre a hospedagem.

Ir. Shaiane Machado introduziu dizendo aos jornalistas "embora vocês queiram saber de números, nos preocupamos muito com as pessoas".

Temos jovens de 175 países. Um total de 355 mil inscritos, embora as inscrições continuem abertas. Ainda há um ponto no sambódromo para as inscrições. No total são 220 mil brasileiros, 60% da região sudeste, seguidos do Sul, Nordeste (o Estado mais representativo é Pernambuco). Em segundo lugar, logo depois do Brasil está Argentina com um total de 23 mil argentinos, seguidos de 10800 dos EUA, 9200 do Chile, 7706 italianos, 6153 Venezuela, 5500 da França e logo seguem Perú, Paraguai, México e demais países...

A região Sudeste conta com o maior número, tendo em vista a própria localização e a maior facilidade de transporte. A maioria dos inscritos são mulheres, chegando a um total de 56%. Entre os inscritos a maioria são jovens entre 14 e 25 anos. E também temos 10% de inscritos acima de 45 anos. O idioma de comunicação é principalmente o português e depois o espanhol.

Ir. Graça Maria, responsável das hospedagens, informou que há um total 355 mil vagas oferecidas pela população aos peregrinos, divididos dessa forma: 127 862 peregrinos em casas de famílias e 227 747 em instituições particulares, colégios e clubes. Também 132 077 peregrinos pediram alojamento para a semana completa e 47 791 só virão no fim de semana.

"Não podemos ficar só com os números, porque são bastante frios, temos que ver e interpretar o que está acontecendo no Rio de Janeiro. A Jornada tem muitas histórias e essas histórias estão aqui", disse Benjamín Paz, gerente do Departamento de comunicação da JMJ, no final da coletiva.


Fonte: ZENIT

terça-feira, 23 de julho de 2013

Pe. Federico Lombardi: "Foi uma extraordinária experiência de entusiasmo dos jovens e do povo

Coletiva de Imprensa com Pe. Federico Lombardi nessa segunda-feira (22)
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

RIO DE JANEIRO, 22 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O Papa está muito feliz pelo modo como Rio e Brasil demonstraram a sua alegria pela sua vinda aqui, disse hoje às 20hs, na primeira coletiva de imprensa da JMJ, Pe. Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, no Media Center de Copacabana.

Pe. Lombardi falou sobre o acontecido durante o percurso no carro, do aeroporto ao Palácio de Guanabara. “A impressão foi muito boa. Foi uma extraordinária experiência de entusiasmo dos jovens e do povo”, disse.

O secretário do Papa – afirmou o porta-voz – “me disse que o Papa estava sempre sorrindo e muito feliz”, ainda que confiou que o secretário teve medo em alguns momentos. Principalmente quando o cortejo errou a rota “e ali houve um momento de um pouco de dificuldade”. A preocupação “é que o entusiasmo podia ser tão grande que seria difícil controlar”, mas não houve medo e nem preocupação, assegurou Lombardi.

A última parte do itinerário do Papa – afirmou Pe. Lombardi - foi feita em helicóptero por uma decisão das autoridades brasileiras, devido as manifestações em torno do palácio de Guanabara.

Assegurou porém que a viagem do Papa “foi maravilhosa e muito tranquila”.  E encontrou-se com os jornalistas, num encontro muito pessoal e cordial, no qual tratou principalmente dois pontos.

“O Papa explicou sua perspectiva sobre a JMJ” que é “ver a juventude não como algo separado, mas os jovens devem ser sempre vistos num contexto mais amplo da sociedade”. E nesse contexto o Papa fala dos jovens e dos velhos. “Os jovens tem a força e os velhos tem a sabedoria. Não devemos separar as diversas partes da sociedade, mas temos necessidade dos dois. Os jovens tem que ser vistos na totalidade da sociedade, disse o Papa aos jornalistas.

O segundo ponto no discurso com os jornalistas, referido pelo Pe. Lombardi, foi contra a cultura do descartável e a favor de uma cultura da inclusão e do encontro, tratando especialmente da falta de trabalho para os jovens e a necessidade do seu desenvolvimento pleno.

O Papa pede a ajuda dos jornalistas porque ele veio dar a sua mensagem, e, sem os jornalistas a sua missão será parcial, afirmou o Porta-voz.

Disse Pe. Lombardi que a "viagem foi muito tranquila mas muito ativa. O Papa tem muita energia. Praticamente não descansa nunca. É incrível.”

Tocando no ponto do seu discurso à Presidente no Palácio Guanabara, Pe. Federico Lombardi destacou o fato do Papa ter indicado bem a sua preocupação pelo Brasil e pelos jovens. Foi um discurso dirigido aos jovens brasileiros e latino-americanos.

Pe. Lombardi relatou o encontro pessoal ocorrido no Palácio Guanabara e disse que os principais pontos do colóquio foram que “a presidente ficou muito impressionada com o discurso do Papa em Lampedusa”, discurso pronunciado há alguns dias atrás, quando o Papa falou muito forte da acolhida dos refugiados. Outros pontos são: o tema da cultura do encontro, da inclusão laboral dos jovens, e por último, o desejo da presidenta de que essa visita ajude no encorajamento da fé católica no Brasil.


Respondendo à pergunta de um jornalisa sobre a visita do Papa à Aparecida, Pe. Lombardi disse que o Papa tem uma grande devoção mariana e esse foi exatamente o seu primeiro desejo quando foi confirmada a Jornada no Rio de Janeiro. “Disse expressamente ao organizador da programação – afirmou o Porta-voz vaticano – que tinha que colocar na agenda uma viagem a Aparecida”. E pegou um dos dois dias de repouso previstos no programa inicial de Bento XVI e colocou essa visita a Aparecida.

Fonte: ZENIT

quinta-feira, 18 de julho de 2013


ABERTURA DA SEMANA MISSIONÁRIA NA DIOCESE DE GARANHUNS


ÚLTIMO DOMINGO...



Elton John: "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade"

A revista semanal Vanity Fair destaca o papa como "Homem do Ano"
Por Antonio Gaspari

ROMA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O semanário Vanity Fair dedicou sua capa de julho (nº 28, 17 de julho de 2013) ao papa Francisco. Com uma foto e a manchete "Francisco, o Papa Coragem", a revista antecipou a escolha do pontífice como "Homem do Ano". Para a Vanity Fair, os primeiros cem dias do papa Francisco o colocaram à frente "dos líderes mundiais que fazem a história".

Seis entrevistados comentam sobre o papa: o escritor Erri De Luca; o pe. Virginio Colmegna, presidente da Fundação Casa da Caridade de Milão; a escritora feminista Dacia Maraini; o escritor não crente Giorgio Faletti; e os cantores Andrea Bocelli e Elton John.

Os comentários são muito interessantes, especialmente os daqueles que não são católicos e que já dirigiram críticas públicas à Igreja. Elton John, por exemplo, escreveu que "o papa Francisco é para a Igreja Católica a melhor notícia dos últimos vários séculos. Este homem, sozinho, foi capaz de reaproximar as pessoas dos ensinamentos de Cristo (...) Os não católicos, como eu, se levantam para aplaudir de pé a humildade de cada um dos seus gestos", porque "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade".

Andrea Bocelli, o cantor que aos doze anos ficou cego por causa de um acidente, revelou que ao ouvir as primeiras palavras do papa Francisco sentiu os olhos cheios de lágrimas. "O papa Francisco entrou no meu coração, conquistou meu coração com a sua humildade genuína, com o poder desarmante da sua fé, com toda aquela experiência vivida que ilumina as suas palavras e torna doce o tom da sua voz".

Erri De Luca, por sua vez, afirmou: "Francisco é o papa do sul, filho da América Latina. A Igreja, com ele, muda de hemisfério e altera o seu centro de gravitação". Segundo o pe. Virginio Colmegna, o papa "é uma grande surpresa, um sopro de esperança, de Espírito Santo. O papa Francisco é testemunha de uma visão da Igreja extraordinariamente nova e ao mesmo tempo fiel à mensagem do evangelho, uma Igreja pobre entre os pobres".

"As pessoas gostam dele", constata Dacia Maraini, contando o que um motorista de táxi lhe disse: "Eu espero que não o matem, porque ele é muito ousado. Eu gostaria de defendê-lo, mas não sei como".

E Giorgio Faletti confessa: "Pessoalmente, eu não tenho o dom da fé, não acredito em vida consciente após a morte, mas Jorge Mario Bergoglio me pareceu já de cara um grande comunicador, uma pessoa cujo rosto inspira aquela bondade que o representante dos católicos no mundo deve inspirar, um homem que tem as qualidades para arrumar, com a sua figura, todos os escândalos que recentemente mancharam a imagem do Vaticano e o que ele representa".


Fonte: ZENIT